26 de novembro de 2024 Doar
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Bispo pede a espanhóis celebrar aos avós com agradecimento

O Bispo de Cádiz e Ceuta, Dom Antonio Ceballos Atienza, pediu a habitantes de sua diocese celebrar no próximo Dia dos Avós em um espírito de agradecimento por quem é “a prolongação da própria existência na vida e na história”.

Em uma carta pastoral titulada “Aproxima-te deles”, o Prelado recordou que este 26 de julho, festa de São Joaquín e Santa Ana, avós do Menino Jesus, se celebrará na Espanha o Dia dos Avós.

“Esta festa de gratidão humana é uma ocasião propícia aonde os mesmos avós possam voltar a sentir-se verdadeiros protagonistas. É uma festa de agradecimento, um ato de amor, uma ação de graças respeitosa e alegre para fazer arrancar a nossos avós seu melhor sorriso e a faísca de esperteza em seus olhos fatigados pela velhice”, indicou.

Do mesmo modo, recordou que “a figura dos avós é realmente uma figura singular na família: é a prolongação da própria existência na vida e na história. É a viva voz que ressoa em todos os lares durante séculos”.

O Bispo pediu aos espanhóis aproximar-se deles para ver seus olhos que, “embora cansados, pelo peso da vida, olham com um amor especial a figura e presença dos netos; os netos ao beijar e abraçar com um meigo e imenso carinho aos avós estão expressando que querem viver juntos sempre; as batidas do coração dos avós são as mesmas pulsadas desde o coração dos netos; os avós merecem a expressão mais delicada, fina, gentil e carinhosa dos netos. Os netos e os avós unidos nesse amor recíproco são autênticos mensageiros de esperança, alegria, amor e paz”.

“nos aproximemos dos avós, dado que deles podemos sentir muito mais de quanto possamos imaginar: Eles são ricos em sabedoria, mestres da vida e testemunhas admiráveis. Eles são um fator integrador da vida familiar; eles, com  só sua presença sustentam e fortalecem um clima de afetividade, carinho e compreensão e com seu equilíbrio emocional permitem obter a maturidade na formação dos  netos”, indicou.

Segundo o Bispo, “hoje em muitos ambientes se tendem a considerar os avós como pessoas já ‘acabadas’, com os que já não se conta para nada. É preciso recordar que é próprio de uma civilização plenamente humana e cristã respeitar, amar e valorizar aos avós, já que eles sentem, a pesar do enfraquecimento progressivo de sua força, ser parte viva da família e da sociedade. Vos exorto a todos, e, sobre tudo, aos jovens a que se aproximem de seus avós, dado que deles recebereis muito mais do que pensais.

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