BUENOS AIRES, Jul 21, 2005 / 16:34 pm
A agência Notivida desmascarou a deputada de Rio Negro, Marta Milesi, autora de um projeto de lei para legalizar o aborto no país, que seguindo a tradição dos promotores do aborto, manipulou as cifras para minimizar a oposição dos habitantes à sua iniciativa.
Milesi tentou reduzir a reação em seu contrário, garantindo que havia recebido apenas 89 mensagens eletrônicas contra o aborto, contra 720 adesões a sua proposta. O curioso, é que vários meios de imprensa que nada têm que ver com a defesa da vida, reportaram que a reação argentina contra o aborto é tão impressionante que lotaram as caixas de mensagens dos legisladores com "inundações de e-mails".
"Entretanto os jornais de 6 e 7 de julho, já informavam as muitas mais rejeições ao projeto de lei, dos quais conta a legisladora Milesi", indicou Notivida.
"Sabemos além disso, que dias depois, frente à avalanche de protestos, a legislatura dispôs um endereço de correio eletrônico para receber mensagens sobre o projeto e se insistiu às organizações feministas a enviar adesões. Por isso nos perguntamos, tanto alvoroço por 89 mais? a legisladora Milesi saberá contar ou está aplicando uma vez mais a tática abortista de aumentar ou diminuir cifras segundo seus interesses ideológicos?", questiona a agência.
Milesi reconheceu que "no projeto em questão trabalhou com o grupo autodenominado 'Católicas' para o Direito a Decidir, às que chama ‘católicas e praticantes’, que pretendem, entre outras coisas a liberalização total do aborto".
Conforme informou Notivida, "em 18 de julho começou na comissão de Assuntos Constitucionais e Legislação Geral da Legislatura de Rio Negro o debate pelo projeto de lei de aborto não puníveis, o projeto não regulamenta o art. 86 do Código Penal como dizem seus autores, mas sim o reinterpreta, autorizando ilegalmente nessa província o aborto a pedido".
"O projeto foi apresentado pelos legisladores abortistas Marta Milesi, María Inés García, Batista Mendioroz, Luis Dava Giácomo, Oscar Machado, Alfredo Lassalle, Susana Holgado e Graciela González, entre outros, e já tem juízo favorável da comissão de Assuntos Sociais, com o apoio dos legisladores Alcides Pinazo, María Arriaga e Beatriz Manso", indicou a agência.
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