Bispo pede a imprensa laicista “não zangar-se” por multidões na JMJ

MADRI, Jul 26, 2005 / 21:43 pm

O Bispo de Huesca e Jaca, Dom Jesus Sanz Montes, pediu aos criadores de opinião da imprensa laicista e os responsáveis políticos que seguem trabalhando  para extirpar qualquer rastro cristão na sociedade, que não se zanguem”, diante da afluência massiva de jovens à JMJ Colônia 2005.

Na sua mensagem titulada “Uma estrela brilhará em Colônia”, o Prelado precisou que embora “algumas estatísticas nos insistem nos meios de comunicação habituais que os jovens, parece ser, não vão mais à Igreja e que deram as costas ao fato cristão, o certo é que aí estarão, mais uma vez”.

“Que não se zanguem os pesquisadores –prosseguiu o Bispo– nem os criadores de opinião da imprensa laicista, nem os responsáveis políticos que seguem trabalhando esforçando-se para extirpar qualquer rastro cristão na sociedade. Se, mais uma vez, a afluência surpreendente de tantos jovens cristãos desmentem seus cálculos e complicam suas previsões,  não fiquem zangados, por favor”.

Do mesmo modo, o Bispo comentou que “se trata de uma convocatória que nos faz o Papa, e simplesmente acudimos cheios de alegria. Podem  acreditar que o Vaticano não nos pagará a viagem, nem nos oferecerão o socorrido sanduíche que para tantas outras convocatórias pode funcionar como gancho. Não nos distribuirão pastilhas, não fumaremos –sei lá o que– no cachimbo da paz da aliança de civilizações, nem tampouco nos darão de presente preservativos ou decretarão a barra livre para a pílula do dia seguinte”.

Logo depois de recordar que é Jesus Cristo e seu evangelho vivo  quem reunirá aos 800 mil jovens que se esperam para esta JMJ Colônia 2005, o Prelado indicou que “esta Igreja que está viva e que é jovem, como disse Bento XVI no começo de seu Pontificado, serão os que proponham novamente aos jovens do mundo inteiro uma Verdade que nos faz livres, essa Verdade que tem rosto e tem nome e que  corresponde com as exigências mais belas e nobres do nosso coração”.

“Existe uma luz que não engana, nem nos cega, mas nos indica o caminho e nos acompanha, até o encontro com o Senhor, a quem adoraremos com o melhor de nós mesmos. A Igreja e o Santo Padre nos chamam para ir ao encontro do Senhor. Cada um desde seu lugar reze pelo fruto deste encontro. Vamos assim todos a Colônia”, concluiu.