21 de novembro de 2024 Doar
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Presidente eleito e futura primeira-dama desmentem retirada de obras sacras do Alvorada

Palácio da Alvorada | Wikimedia (Domínio Público)

Após a circulação na mídia e redes sociais de que imagens católicas seriam retiradas do Palácio da Alvorada a pedido da futura primeira-dama do Brasil, a informação foi desmentida na terça-feira pela própria Michelle Bolsonaro, que frequenta a igreja Evangélica e também pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, que é católico.

"Fui surpreendido com a notícia que minha esposa retiraria imagens católicas da futura residência oficial devido sua religião", postou em seu Twitter Jair Bolsonaro, ao tomar conhecimento da informação.

Em seguida, ressaltou, "ela evangélica e eu católico, ambos temos objetos que lembram nossa fé em nossa casa! Não por acaso, criam narrativas para nos desgastar a todo custo".

Também na noite de terça-feira, Bolsonaro voltou a falar sobre esta questão em uma transmissão ao vivo realizada em sua página de Facebook.

"Na minha casa aqui tem uma imagem de Nossa Senhora Aparecida que eu ganhei quando estive em Aparecida, e a minha esposa não falou absolutamente nada. Eu sou católico, ela é evangélica e nos respeitamos. Assim que tem que ser. Entre nós não existe conflito religioso, somos cristãos", declarou.

As informações divulgadas sobre a suposta retirada das imagens sacras do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente do Brasil, davam conta de que cinco peças de simbologia católica fazem parte do seu mobiliário, incluindo uma imagem de Santa Bárbara, do século XVIII, que será levada para o Palácio do Jaburu, residência do vice-presidente.

Por sua vez, Michelle Bolsonaro se pronunciou na através de sua conta privada do Instagram, em resposta a comentários do deputado estadual eleito Gil Diniz (PSL-SP).

A futura primeira-dama afirmou ter descoberto que a entrevista concedida à mídia sobre a retirada das imagens sacras teria sido dada por "um funcionário petista do atual governo".

Além disso, segundo ela, "todas as imagens fazem parte do processo de restauração" e "uma das imagens é uma Santa Bárbara, que é da arma de cavalaria, do general Mourão", vice-presidente eleito.

"Ele ficou entusiasmado e disse que era da arma dele. (Perguntou) se poderíamos colocá-la no Jaburu. Concordamos. É comum esse tipo de rodízio", completou.

"Muita maldade das pessoas tentarem me jogar contra os católicos. Eu sou evangélica, meu marido é católico. Nos respeitamos, jamais faltaria com respeito à religião dele", concluiu.

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