23 de novembro de 2024 Doar
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1 de cada 9 cristãos no mundo sofre perseguição por sua fé

Um de cada nove cristãos no mundo sofre perseguição, o que significa que no total cerca de 245 milhões de fiéis estão oprimidos por causa de sua fé e 4.035 foram assassinados pela mesma razão, segunda a Lista Mundial da Perseguição elaborada pela organização Open Doors (Portas Abertas).

A organização sem fins lucrativos Portas Abertas, também conhecida como Open Doors, publicou a Lista Mundial da Perseguição que elabora anualmente e que ratifica que a perseguição a cristãos em escala global não é "um acontecimento isolado, mas que vive uma tendência para ascensão que parece não ter limites".

Segundo esta organização evangélica, no mundo há 245 milhões de cristãos perseguidos, 14% mais do que no ano anterior. "Isso significa que, no mínimo, um cristão de cada nove no mundo sofre perseguição em um alto nível, muito alto ou extremo", assegurou Ted Blake, responsável por Portas Abertas na Espanha, durante a apresentação da lista em Madri.

A Coreia do Norte, o Afeganistão e a Somália ocupam, nesta ordem, os três primeiros lugares da lista mundial de perseguição.

Segundo especialistas consultados para a realização desta lista, estima-se que na Coreia do Norte haja entre 200 mil e 400 mil cristãos, dos quais cerca de 50 mil poderiam estar presos em campos de trabalhos forçados.

Entretanto, quanto ao número de cristãos assassinados por sua fé, a Nigéria é o cenário de mais crimes. No total, morreram 3.731 fiéis neste país, quase o dobro em comparação com o ano anterior.

Segundo Portas Abertas, durante o ano de 2018, no total morreram 4.305 cristãos por sua fé em todo o mundo. O que representa um aumento de 29% em relação ao ano anterior. Também se viu um "alarmante aumento" no número de igrejas atacadas, de 783 no passado para 1.847 durante o último ano.

Portas Abertas também alertou sobre a situação que os cristãos enfrentam na China e na Índia, onde vivem "níveis extremos e muito altos de perseguição". De fato, segundo esta organização, "a Igreja chinesa é o maior grupo social que o Partido Comunista não controla".

Blake recordou as restrições do presidente Xi Jinping sobre as liberdades religiosas nas quais, em algumas ocasiões, os levou a "obrigar as igrejas a tirar as cruzes para que colocassem no seu lugar a bandeira chinesa" e "colocar câmeras dentro dos templos para que o governo chinês possa controlar quem vai aos cultos".

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