25 de dezembro de 2024 Doar
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Pai de família caminhou 4.500 quilômetros para estar na Marcha pela Vida 2019 nos EUA

John Moore em sua peregrinação. | Laura Moore via Voice of the Southwest

Um pai de uma família caminhou mais de 4.500 quilômetros para participar nesta sexta-feira, 18 de janeiro, da Marcha pela Vida nos Estados Unidos.

John Moore, membro dos Cavaleiros de Colombo e pai de seis filhos, chegou na semana passada ao monumento de Washington, na capital dos Estados Unidos, depois de uma longa peregrinação que começou em abril de 2018, em São Francisco.

Esta longa peregrinação foi feita junto com a sua filha Laura que o acompanhou de carro para lhe prestar assistência enquanto caminhava, oferecendo-lhe água e comida.

"Em São Francisco, muitas pessoas gritavam vulgaridades para o meu pai e muito perto dele. Ele sabia que o mal ia chegar, por isso quando essas coisas aconteciam, ele se calava e continuava caminhando. Quando saímos da cidade ele recebeu apoio", disse Laura ao jornal da Diocese de Gallup em maio.

Em sua peregrinação, John carregou sempre uma cruz nas costas, alternando entre uma que mostrava a Divina Misericórdia e outra que tem o Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora de Guadalupe.

"Estou surpreso com a quantidade de pessoas não religiosas que estão intrigadas com o que meu pai está fazendo. Algumas pessoas o pararam para conversar, sem saber nada sobre a Marcha pela Vida. As pessoas também lhe davam água, algumas caminharam com ele e outras lhe davam dinheiro. Muitos o elogiaram pelo que estava fazendo", comentou Laura.

John planeja doar o dinheiro que recebeu aos Cavaleiros de Colombo para seu projeto de doar mil aparelhos de ultrassonografia para salvar vidas nos Estados Unidos.

John Moore já fez outras peregrinações, como ao Santuário Chimayo 13 vezes, outra em homenagem ao Padre Emil Kapaun, um capelão do exército que morreu em um campo de prisioneiros durante a Guerra da Coreia; entre outras.

Em declarações ao jornal 'Voice of the Southwest', Laura comentou que essa peregrinação certamente tem uma perspectiva espiritual.

"Acho que Deus me preparou para aprender a ficar sozinha, mas ao mesmo tempo ser amiga de mim mesma e aproximar-me de Deus. Eu me sinto muito abençoada com essa oportunidade de passar o dia inteiro concentrada nisso, em vez de buscar tempo para isso", disse a filha de John Moore.

Por outro lado, John falou recentemente com a revista 'Columbia', dos Cavaleiros de Colombo, e disse que fez a peregrinação para "ser humilde diante de Deus, ser uma testemunha de Cristo e rezar pelos outros. É um caminho de fé".

John também disse que rezou muito o Terço nessa longa caminhada e que sempre procurou se concentrar no Senhor.

"Às vezes eu não queria andar, mas é uma questão de sair e não fazer nada bobo. É preciso muita fé porque a fé supera todos os medos", acrescentou.

A peregrinação, "não é uma questão de sucesso, mas é para manter uma promessa: que eu fiz aos Cavaleiros, ao povo da Marcha pela Vida, aos nascituros e a Deus", ressaltou John.

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