22 de dezembro de 2024 Doar
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Jovens compartilham com o Papa a vida dos santos patronos da JMJ Panamá

Jovens apresentam os patronos da JMJ Panamá | Captura de tela

Quatro jovens de diferentes países apresentaram ao Papa Francisco os testemunhos de vidas dos oito santos e beatos patronos da Jornada Mundial da Juventude Panamá 2019 durante a cerimônia de acolhida e abertura realizada nesta quinta-feira, 24 de janeiro.

No Campo Santa Maria la Antigua, os jovens expressaram algumas características e virtudes dos santos e beatos, como foi o caso de São João Paulo II e São Juan Diego, apresentado por Ana Lucía Reyes Vargas, do México.

A jovem manifestou que a vida de São João Paulo II é "um testemunho de sua fé inquebrantável, seu amor pela Igreja, sua firme decisão de mostrar ao mundo o rosto jovem de Cristo. São João Paulo II nos ensina a amar Maria, a Mãe da Igreja, para entender como no coração de um Papa ancião pode brilhar a eterna juventude que dá esperança".

Logo depois, escutou-se a frase que o Papa João Paulo II pronunciou em sua visita ao Chile em abril de 1987 diante de milhões de pessoas: "Não tenham medo de olhar para Ele", disse naquela ocasião.

Enquanto isso, o indígena São Juan Diego, "um homem simples, filho de nossa América que subiu até a colina de Tepeyac para recolher, em umas rosas nascidas no inverno, nossa Mãe, a Senhora que nos traz a luz do evangelho, a paz de seu Filho e a alegria de saber que somos todos irmãos se abrirmos o coração ao amor de Deus".

Em seguida, foi a vez de apresentar as vidas de São Martinho de Lima e Santa Rosa de Lima, o que foi feito por Kelly Carranza Casana, do Peru.

"São Martinho de Lima representa a mistura de raças, a beleza morena de um coração cheio de Deus, de uma vida limpa e generosa, cheia de caridade e proximidade com os pobres. Espero que sempre lembremos que, neste frade humilde, Deus nos dá uma lição de amor, de pureza, de grandeza", disse Kelly.

Então, a jovem falou sobre Santa Rosa de Lima, "uma virgem orante, a primeira flor da santidade da América. Jovem alegre que iluminou a sua vida com a cruz de Cristo, a quem amou com doce piedade, com a sua vida silenciosa e sacrificada, com o seu amor fervoroso. Ela nos oferece a beleza de uma vida limpa e pura, em contraste com um mundo apaixonado que não oferece a alegria verdadeira ".

Logo após, Jackson François, do Haiti, apresentou em creole, sua língua de origem, São João Bosco e a Beata Irmã Maria Romero.

O jovem disse que São João Bosco "fez da sua vida um presente de luz para os jovens. Com uma alegria plena, ele entendeu que a juventude precisava de um Deus próximo, amoroso e paciente, cheio de bênçãos para todos. Como precisamos dessa alegria em um mundo como o nosso, marcado por rostos tristes e sem esperança. Que ele nos ensine a proclamar a vitória do bem e o triunfo da humilde paciência".

Jackson também explicou que a Beata Irmã Maria Romero "ensina que o serviço com amor pode tornar a vida plena, que a doação aos pobres nos liberta do nosso egoísmo, nos enche de paz, nos torna servos da misericórdia e nos motiva a responder a partir de cada vocação ao chamado à santidade".

São Óscar Arnulfo Romero e São José Sánchez del Río foram apresentados por Enrique Menjivar Ortega, de El Salvador.

O jovem se dirigiu ao Papa e explicou que São Romero se tornou um santo "não somente por seu martírio, coroação de uma vida de amor pelos pobres, por quem sofre, mas porque sempre iluminou sua vida com a alegria de ser pastor que acompanha, entende, dá vida. Junto ao altar, derramou seu sangue e sabemos que reza pela paz. A violência nunca será o caminho".

Sobre São José Sánchez del Rio, destacou que viveu uma "vida coerente, alegre e simples. Ele é um jovem como nós, seu último caminho neste mundo andou com os pés descalços, deixando na terra as marcas ensanguentadas que recordam os passos de Cristo em direção à cruz. Queremos que ele ensine a nós jovens a andar com justiça, iluminados pelo amor de Maria, Nossa Senhora de Guadalupe, Estrela da Evangelização", acrescentou o jovem.

A cerimônia de acolhida e abertura encerrou o segundo dia da visita do Papa Francisco ao Panamá. Pela manhã, ele se encontrou com as autoridades locais e com os bispos da América Central.

Amanhã, Francisco presidirá a liturgia penitencial com jovens detentos e a Via Sacra.

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