22 de dezembro de 2024 Doar
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Venezuela: Grupos armados profanam Santíssimo em Missa com crianças de Primeira Comunhão

O Conselho dos Leigos da Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, em Maracaibo (Venezuela), informou que no domingo, 27 de janeiro, grupos armados ligados ao governo de Nicolás Maduro invadiram o templo durante a celebração de uma Missa com crianças que se preparam para receber a Primeira Comunhão e profanaram o Santíssimo.

O jornalista Lenin Danieri divulgou em seu Twitter que tudo começou no momento em que uma reunião aberta estava sendo realizada na quadra atrás da igreja, "quando grupos de funcionários da prefeitura (assim foram identificados) ameaçaram e atiraram contra os presentes. Eles entraram no templo achando que estavam seguros".

O conselho de leigos da igreja Nossa Senhora de Guadalupe denunciou que os grupos armados ligados ao governo "entraram com paus, armas de guerra e até mesmo com granada, algo nunca visto nos 60 anos de existência da nossa paróquia".

Em um vídeo que circula nas redes sociais, um sacerdote assinala que os agressores destruíram "o ornamento da igreja, profanaram o Santíssimo Sacramento e atiraram dentro do templo para dispersar os fiéis que participavam da Eucaristia".

Além disso, "o pároco, Pe. Andri Sánchez, foi agredido e tinham a intenção de assassiná-lo. Já reconhecemos e sabemos quem o fez: líderes ou supostos líderes do PSUV ", Partido Socialista Unido da Venezuela, liderado por Maduro.

O conselho dos leigos da paróquia denunciou que a "profanação da Casa do Senhor colocou em perigo a vida de cerca de 700 pessoas que participam todos os domingos na Missa das Crianças".

Diante do ocorrido, os leigos da paróquia decidiram "manter o templo fechado até que algum organismo do governo nacional garanta a vida e a tranquilidade dos nossos paroquianos", assim como começar uma jornada de oração para pedir a proteção de Deus.

Em 23 de janeiro, durante protestos contra o governo de Maduro, tropas do exército cercaram a Catedral de Maturín, onde estavam refugiadas cerca de 700 pessoas, incluindo manifestantes da oposição, padres e seminaristas.

As pessoas só puderam sair do templo depois de várias horas.

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