23 de novembro de 2024 Doar
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Nossa nação é melhor do que o infanticídio, afirma Arcebispo dos EUA

Capitólio de Washington D.C. | Martin Falbisoner / Wikipédia (CC BY-SA 3.0)

O presidente do Comitê de Atividades Pró-Vida da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), Dom Joseph Naumann, expressou em um comunicado o apoio dos prelados ao projeto de lei que visa proteger as vidas de bebês que sobrevivem ao aborto.

"Nossa nação é melhor do que o infanticídio. Os bebês nascidos vivos durante o processo de aborto merecem o mesmo cuidado e atenção médica que qualquer outro recém-nascido", afirmou o também Arcebispo de Kansas City em seu comunicado de 2 de abril.

"Não proporcionar os cuidados é uma forma letal de discriminação independente das circunstâncias do nascimento da criança", acrescentou.

O Arcebispo publicou este comunicado depois da solicitação feita pelo representante republicano de Louisiana, Steve Scalise, para que se abra novamente a votação do projeto de lei para a proteção dos sobreviventes de aborto nascidos vivos, que foi rejeitado em fevereiro deste ano pelo Senado e que agora, com esta medida, volta para a Câmara dos Representantes.

Se a solicitação atingir 218 assinaturas, os representantes da Câmara terão que votar o projeto de lei que daria aos bebês sobreviventes do aborto a possibilidade de terem os mesmos cuidados médicos que qualquer outro recém-nascido.

"Independentemente do posicionamento em relação ao aborto, deveríamos ser capazes de entrar em acordo no fato de que quando um bebê nasce vivo e já está fora do útero, temos que fazer tudo o que seja possível para mantê-lo vivo", disse Scalise a Fox News.

"Não podemos discriminar as crianças que são queridas das que não são. Todos os recém-nascidos merecem a oportunidade de ter uma vida longa e feliz", acrescentou.

Por sua parte, Dom Naumann pediu "veementemente a todos os representantes que assinem esta petição (de Scalise) e votem a favor da lei para a proteção dos sobreviventes de aborto nascidos vivos".

"Esta lei acrescentará alguns requisitos específicos para ajudar e garantir que os bebês nascidos vivos após um aborto possam ter uma oportunidade na vida", concluiu.

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