23 de dezembro de 2024 Doar
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Papa Francisco pede a jovens atletas que joguem com alegria e solidariedade

Papa Francisco saúda o presidente da Liga Nacional Italiana de Futebol Amador. | Vatican Media

O Papa Francisco recebeu nesta segunda-feira, 15 de abril, no Vaticano, os representantes da Liga Nacional Italiana de Futebol Amador, que reúne mais de 12 mil sociedades de futebol e tem um milhão de assinantes, por ocasião do seu 60º aniversário de fundação e os animou a "preservar a alegria de jogar e difundi-la entre aqueles que os observam".

Durante o discurso pronunciado na Sala Clementina, o Santo Padre disse que o futebol é "ao mesmo tempo uma ocasião de entretenimento, de crescimento interpessoal e de amadurecimento individual".

Além disso, o Pontífice recordou que no futebol amador, as pessoas se divertem, assim exortou os jovens atletas a sempre lembrarem, mesmo se mais para frente se tornam profissionais, que "a alegria é a alma do jogo e, se dentro de você a alegria sucumbe ao desejo de sucesso ou ao desprezo pelos adversários, significa que deixou de jogar e abandonou o saudável espírito competitivo, que é o mais autêntico de todo enfrentamento esportivo".

Neste sentido, o Papa recordou as rápidas mudanças e os desafios do atual contexto cultural e social que "levam-nos a correr sem parar, com uma sucessão de estímulos, que sob uma satisfação aparente, deixam vazios na alma e fazem do tempo uma corrida sem um objetivo claro, uma corrida para a qual, como se diria em inglês, falta um 'goal'", isto é, uma meta.

Por isso, o Santo Padre os animou a se esforçarem para "esclarecer as metas que nos impulsionam todos os dias a nos levantar e nos mexer", porque, segundo ele, "não significa que podemos sempre vencer (não seria realista), mas que devemos ter sempre claro para onde estamos indo e para onde nos levam nossos esforços".

Assim, o esporte ao que dedicam tanto tempo e energia "é uma escola formidável neste caminho, já que requer não apenas habilidades técnicas, mas também treinamento e determinação, grande paciência e aceitação das derrotas, espírito de equipe e disposição de colaborar com os demais, além da capacidade de ser alegre e positivo", disse o Papa.

"Há muitas qualidades que um bom jogador deve ter, porque de nada serve ser bom de bola, ou superar os adversários, se depois não consegue discutir com calma com o árbitro... ou não aceita que errou batendo um pênalti", expressou.

Neste sentido, o Pontífice destacou os valores da "lealdade esportiva e respeito às regras e ao adversário", ou seja, um jogo difícil, mas correto, que requer "um grande domínio de si, o que se alcança com o treinamento interior e o cuidado da vida espiritual, além da física, porque cada um de nós é feito por uma unidade de corpo e de mente, e não se pode estar bem se as exigências da outra são descuidadas".

Por outro lado, Francisco convidou os pais a brincar com os filhos em família. "Por favor, quando em família se perde a capacidade da brincadeira com os filhos, perde-se também uma dimensão muito importante", advertiu o Papa, o qual incentivou a que também podem pregar com o exemplo de que "o jogo não é apenas no estádio, no momento da partida, mas vai além, também abrange as famílias".

Do mesmo modo, o Santo Padre encorajou a viver a solidariedade, que significa "estender a mão a quem caiu ou teve uma falta, significa não denegrir a quem não se destaca, mas tratá-lo de igual para igual, significa compreender que o campeonato não começa se alguém está sozinho e isso também em nossa sociedade, só podemos nos salvar juntos, enquanto nos perdemos se deixarmos o que o mais frágil se sinta um descartado".

"É isso que o Evangelho nos ensina quando pega a frase tantas vezes repetida por Jesus, de que os últimos serão os primeiros. Jesus certamente não quer dizer que se deve buscar perder, mas simplesmente que se deve amar e fazer tudo com um olhar de bondade para com as pessoas e as situações", explicou o Papa.

Por isso, Francisco incentivou a difundir "essa mentalidade solidária" a fim de contribuir para uma mudança cultural para "superar todos os muros que injustamente dividem as pessoas e para promover a participação e a valorização de todos segundo um espírito de equipe que é a verdadeira esperança da humanidade".

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