5 de dezembro de 2024 Doar
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Papa Francisco: "A tristeza não é um comportamento cristão"

Papa Francisco durante a Missa celebrada na Casa Santa Marta. | Vatican Media

O Papa Francisco explicou nesta terça-feira, 28 de maio, durante a Missa celebrada na Casa Santa Marta, que "a tristeza não é um comportamento cristão".

Na homilia pronunciada durante a Missa, divulgada pelo Vatican News, o Santo Padre assinalou que "contra a tristeza, na oração, pedimos ao Senhor para que guarde em nós a juventude renovada do espírito".

"Um cristão triste é um triste cristão e isso não é bom", assegurou o Pontífice. Para evitar essa tristeza, convidou a confiar no Espírito Santo, porque "o Espírito Santo é aquele que nos acompanha na vida, que nos sustenta".

"O Espírito Santo é o Paráclito. Paráclito significa que 'é o que está ao meu lado para me apoiar', para que eu não caia, para que eu vá adiante, para que eu conserve essa juventude do Espírito", afirmou o Papa Francisco.

Porque "o cristão é sempre jovem: sempre. Quando o coração do cristão começa a envelhecer, a sua vocação de cristão começa a diminuir. Ou você é jovem de coração e de alma ou não é cristão".

O Santo Padre recordou que os santos e mártires estavam cheios de alegria, tinham uma juventude espiritual: "uma juventude que faz você olhar sempre a esperança. É isso, avante! Mas, para ter essa juventude é necessário um diálogo cotidiano com o Espírito Santo, que está sempre ao nosso lado. É o grande presente que Jesus nos deixou: esse apoio, o que faz a gente seguir em frente".

O Papa Francisco terminou sua homilia pedindo ao Senhor "para não perder esta juventude renovada, para não ser cristãos aposentados que perderam a alegria e se deixam conduzir... O cristão nunca se aposenta, o cristão vive, vive porque é jovem, quando é cristão verdadeiro".

Leitura comentada pelo Papa Francisco:

Atos 16, 22-34

22 "O povo insurgiu-se contra eles. Os magistrados mandaram arrancar-lhes as vestes para açoitá-los com varas.

23 Depois de lhes terem feito muitas chagas, meteram-nos na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança.

24 Este, conforme a ordem recebida, meteu-os na prisão inferior e prendeu-lhes os pés ao cepo.

25 Pela meia-noite, Paulo e Silas rezavam e cantavam um hino a Deus, e os prisioneiros os escutavam.

26 Subitamente, sentiu-se um terremoto tão grande que se abalaram até os fundamentos do cárcere. Abriram-se logo todas as portas e soltaram-se as algemas de todos.

27 Acordou o carcereiro e, vendo abertas as portas do cárcere, supôs que os presos haviam fugido. Tirou da espada e queria matar-se.

28 Mas Paulo bradou em alta voz: "Não te faças nenhum mal, pois estamos todos aqui".

29 Então, o carcereiro pediu luz, entrou e lançou-se trêmulo aos pés de Paulo e Silas.

30 Depois os conduziu para fora e perguntou-lhes: "Senhores, que devo fazer para me salvar?".

31 Disseram-lhe: "Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família". 32. Anuncia­ram-lhe a Palavra de Deus, a ele e a todos os que estavam em sua casa.

33 Então, naquela mesma hora da noite, ele cuidou deles e lavou-lhes as chagas. Imediatamente foi batizado, ele e toda a sua família.

34 Em seguida, ele os fez subir para sua casa, pôs-lhes a mesa e alegrou-se com toda a sua casa por haver crido em Deus". 
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