MADRI, Jul 4, 2004 / 12:40 pm
Diversos especialistas que participara do curso “Dilema da Ciência: Confrontação antropológica e bioética” organizado pela Universidade San Pablo-CEU, coincidiram na necessidade de que a ciência volte a planejar-se de tal forma que esteja centrada na pessoa humana e em sua dignidade.
Durante sua palestra, o Presidente do Comitê Nacional de Bioética da Itália, Francesco D’Agostino, afirmou que “as questões bioéticas fazem com que seja necessário um novo planejamento cientifico e um retorno à pessoa”.
Por sua vez, o catedrático de psicopatologia e diretor do departamento de psicologia da USP-CEU, Aquilino Polaino, indicou que diante do conflito que planeja a ética cínica a lei deve ser unitária.
Para ele, a lei natural “é a fonte única de todo juízo de valor”, e propôs uma volta à epistemologia e a reflexão. “A ciência, disse, propõe como ‘deusa’ a metodologia científica como verdade, por isso ao chegar a certos níveis científicos temos alguns discursos éticos fundamentais na democracia e consenso, não no fundamental: a pessoa”.
Assim, segundo Polaino, cada ciência deve conservar sua autonomia e contribuir a para um fundamento da metodologia e das decisões finais “baseadas na identidade e na dignidade das pessoas para que os princípios da ética laica sejam mais eficientes e aplicáveis à vida”.
Por sua vez, o professor de Direito Civil da USP-CEU, Alberto Calvo Mejide, destacou em sua intervenção a dignidade da pessoa humana e o respeito à vida como máxima do homem diante da ciência.
Para o professor Mejide, “o homem tem a capacidade de discernir, a razão e a inteligência, isto implica que o homem é um ser livre e como tal deve optar entre as distintas possibilidades para o bem, e este discernimento nos leva a busca da verdade”.
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