21 de novembro de 2024 Doar
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Usar crianças para promover agenda LGBT é abuso infantil, denuncia sacerdote

Imagem referencial. | Pixabay / Domínio público.

Pe. Hugo Valdemar, cônego penitenciário da Arquidiocese do México, denunciou que usar crianças para promover a agenda LGBT (NdR.: lésbicas, gays, transexuais e bissexuais) "é evidentemente um abuso infantil".

Em sua coluna recente intitulada "Abuso infantil escandaloso", publicada no jornal mexicano ContraRéplica, Pe. Valdemar recordou que em um fórum organizado no Senado do México em 17 de maio, por ocasião do dia internacional contra a homofobia, foram apresentadas duas crianças criadas por um casal de lésbicas.

Nesta ocasião, uma das crianças se autodefiniu como "bissexual", já a outra se identificou como "bissexual e trans".

Para Pe. Valdemar, "usar duas crianças para defender e promover a agenda LGBT é evidentemente um abuso infantil", pois "uma criança nesta idade não pode ser apresentada publicamente nem instrumentalizada para defender uma agenda imoral, intrinsecamente perversa e pervertedora, sem que sua privacidade e seus direitos fundamentais sejam violados".

Para o sacerdote mexicano, que foi porta-voz e Diretor de Comunicação da Arquidiocese do México por 15 anos, é evidente que "estas crianças mostram uma confusão entre o que são e o que sentem em sua sexualidade'".

"Não viver em uma família normal, ou seja, com um pai e uma mãe, é justamente o que cria esta confusão, já que desde uma perspectiva psicológica é evidente que a figura do pai e da mãe é fundamental no desenvolvimento psicológico das crianças e na formação de sua personalidade", assinalou.

Pe. Valdemar destacou que "não existe o direito à adoção, existe o direito das crianças de serem adotadas, a terem um pai e uma mãe".

"Para isso, o Estado deve cuidar para que sejam entregues em adoção a famílias normais, funcionais, ou seja, compostas por um pai e uma mãe", disse.

O sacerdote mexicano frisou que o fato de que "homossexuais pretendam ter o direito à adoção é um falso direito, certamente egoísta, que busca satisfazer uma necessidade afetiva, sem importar as necessidades afetivas e psicológicas das criaturas que são adotadas".

"Uma criança não é um animal de estimação, é uma pessoa com uma dignidade inalienável, que não pode estar à disposição de caprichos egoístas ou narcisistas", acrescentou.

Pe. Valdemar afirmou que a Igreja é insistente "ao denunciar a maldade diabólica da ideologia de gênero, que é perversa e pervertedora, corrupta e corruptora, os católicos devemos estar muito atentos e não permitir que uma maré insana contamine a mente de nossas crianças e jovens".

"O respeito às pessoas homossexuais é um dever cristão, e não é lícito atacá-las ou discriminá-las, como também é um dever cristão a exaltação da homossexualidade e a implantação da ideologia de gênero promotora da agenda gay que é a nova ditadura ideológica da humanidade", expressou.

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