18 de dezembro de 2024 Doar
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Votar em políticos a favor do aborto é pecado mortal, adverte Arcebispo

Imagem referencial. Crédito: Bethany Brown (CC-BY-NC-SA-2.0).

O Arcebispo emérito de La Plata (Argentina), Dom Héctor Aguer, advertiu recentemente que votar em um partido ou candidato a favor do aborto "é um pecado mortal".

Em seu programa "Chaves para um Mundo Melhor", transmitido por CANAL 9 no sábado, 15 de junho, Dom Aguer assinalou que, se um católico vota a favor daqueles que têm o aborto em sua agenda, "nos tornamos cúmplices".

"O Concílio Vaticano II declarou o aborto como 'um crime abominável'. Nós nos tornamos cúmplices se votamos em pessoas que vão aprovar uma lei que facilite o aborto, ou seja, que legalize o crime abominável", disse.

"Se fosse apresentado um projeto que dissesse que o roubo já não é mais crime, todo mundo reagiria desesperado. Então, por que teria que fazer tanta distinção com isso?", questionou.

"Portanto, preste atenção a isso: averiguar e exigir que nos digam o que pensam sobre o aborto, o que farão com esse projeto e não votem nos abortistas. É um pecado mortal votar em um partido ou candidato que apoia o aborto. Eu digo isso para qualquer pessoa, porque se não, o que será de nós?", disse.

O Prelado argentino lamentou que nas marchas a favor do aborto participem "muitas jovens, especialmente jovens universitárias, burguesas, com seus lenços verdes gritando e ouvindo as coisas que dizem. E eu me pergunto: os partidos se pronunciam sobre isso ou não? Nós conhecemos os legisladores em quem vamos votar?".

"Por isso que quero deixar isso bem claro para vocês, queridos amigos telespectadores: nós não podemos votar nos partidos ou candidatos que se declararam a favor do aborto. Eles vão tentar nos enganar, certamente, mas devemos exigir que se manifestem sobre este tema e assim que soubermos, decidiremos o nosso voto", disse.

Dom Aguer lembrou o caso do ginecologista Leandro Rodríguez Lastra, processado por salvar as vidas de uma jovem de 19 anos, que tentou abortar quimicamente, e de seu bebê.

"Até isso querem abolir, querem anular a objeção de consciência", lamentou.

"Vocês, amigos, estejam alertas e se mobilizem para isso, não apenas no dia da votação. Precisamos exigir que os candidatos e partidos falem sobre estes temas fundamentais", insistiu.

O Prelado indicou que "podemos fazer algo com o nosso voto, como direcionar as coisas com o nosso voto. Cada voto é uma ferramenta e, portanto, devemos usá-lo bem".

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