MADRI, Jun 22, 2019 / 07:00 am
A Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN, na sigla em inglês) apresentou seu relatório de atividade do ano de 2018.
Antonio Sáinz de Vicuña e Javier Menéndez Ros, presidente e diretor da ACN Espanha respectivamente, apresentaram os dados das atividades realizadas durante o último ano e o destino das doações recebidas.
Durante o ano de 2018, a Ajuda à Igreja que Sofre sustentou 5.019 projetos em 139 países para socorrer à Igreja que é perseguida ou que se encontra em situação de pobreza e necessidade.
No total, ACN em todo o mundo arrecadou 110,5 milhões de euros em donativos, legados e outros ingressos. No escritório da ACN na Espanha, durante 2018, aumentou em 5,1% o número de benfeitores, em um total de 19.318 pessoas. Também aumentaram as doações que foram 6,4% a mais do que o ano anterior. No total, arrecadaram quase 12,5 milhões de euros nesta sede.
Deste dinheiro, 32% foram destinados à construção e reconstrução de igrejas e também casas dos cristãos que quiseram voltar para suas cidades no Iraque e na Síria.
O número de projetos destinados à construção duplicou em 2018, com a reconstrução de casas de cristãos na Síria e nas cidades da Planície de Nínive (Iraque). Assim, se em 2017 foram financiados 1.212 projetos, no ano passado foram 2.470 projetos. Este tipo de projeto representou 32% da ajuda em nível global.
Dom Alberto Ortega, Núncio no Iraque e Jordânia, agradeceu em uma mensagem pela ajuda que ACN presta nestes dois países. No vídeo, assegurou que "6.000 famílias já regressaram para Qaraqosh, o maior povoado cristão do Iraque, e a vida renasce em Nínive". O Núncio também incentivou a seguir ajudando a esses cristãos que tiveram que deixar seus lares pela ameaça de morte do Daesh (Estado Islâmico).
O apoio aos sacerdotes, especialmente através de estipêndios de Missa, representou outra das principais iniciativas em que ACN destinou 17% do dinheiro arrecadado. No total, foram realizadas 1,4 milhões de Missas, celebradas por 40.569 sacerdotes de 87 países. A maioria desses estipêndios foi destinada a presbíteros da Índi, Ucrânia, República Democrática do Congo, Tanzânia e Venezuela.
Unido ao apoio a sacerdotes, ACN destinou 12% para que 11.817 presbíteros pudessem completar seus estudos na Espanha, Itália ou França.
Por continentes, a África é o que mais ajuda recebe da ACN (27%), seguida da região do Oriente Médio (25%), Ásia e Oceania (16%) e Ibero-América me Europa Oriental, com 14% respectivamente.
Como países, a Síria foi o que mais recebeu ajuda, com mais de 8,6 milhões de euros, seguida por Iraque, com 6,5 milhões, e Índia, com 5,2 milhões.
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