25 de dezembro de 2024 Doar
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Aprovam milagre que fará beato Arcebispo estrela de televisão

Arcebispo Fulton Sheen | Domínio público

O Papa Francisco aprovou na sexta-feira, 5 de julho, o milagre atribuído à intercessão do Arcebispo Fulton Sheen, o que permitirá que o famoso evangelizador dos meios de comunicação nos Estados Unidos seja declarado beato.

A Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano promulgou o decreto que aprovou o milagre do Arcebispo Sheen em 6 de julho.

O milagre envolve a recuperação inexplicável de James Fulton Engstrom, uma criança da cidade de Goodfield, no Condado de Peoria, Illinois, que aparentemente nasceu morto em setembro de 2010.

O pequeno não mostrava sinais de vida quando os profissionais médicos tentaram reanimá-lo. No entanto, a mãe e o pai da criança, Bonnie e Travis Engstrom, rezaram ao Arcebispo Sheen para curar seu filho e o milagre ocorreu.

Uma equipe de sete especialistas médicos que assessoraram a Congregação vaticana para as Causas dos Santos aprovou unanimemente o milagre em março de 2014.

O Arcebispo Sheen foi um catequista de televisão muito querido nas décadas de 1950 e 1960 nos Estados Unidos. Seu programa de televisão foi o vencedor de um prêmio Emmy "Life is Worth Living" e alcançou milhões de pessoas.

O Arcebispo Sheen foi ordenado sacerdote da Diocese de Peoria, Illinois, aos 24 anos, e foi nomeado Bispo Auxiliar de New York em 1951, onde permaneceu até sua nomeação como Bispo de Rochester, Nova York, em 1966. Aposentou-se em 1969 e retornou para Nova York, onde morou até sua morte em 1979.

Em 27 de junho, os restos mortais de Dom Fulton Sheen foram transferidos da Arquidiocese de Nova York para Peoria, Illinois, após uma longa batalha judicia, sobre o sepultamento do arcebispo, que colocou a causa de beatificação em espera.

A Diocese de Peoria abriu a causa de beatificação de Dom Fulton Sheen em 2002, depois que a Arquidiocese de Nova York disse que não iria explorar o caso. Em 2012, Bento XVI reconheceu as virtudes heroicas do Arcebispo.

Em setembro de 2014, o Bispo de Peoria, Dom Daniel Jenky, suspendeu a causa de Fulton Sheen, alegando que a Santa Sé esperava que restos mortais dele estivessem na Diocese de Peoria.

A sobrinha de Fulton Sheen, Joan Cunningham entrou com uma ação legal pedindo que os restos mortais dele fossem transferidos para a Catedral de Santa Maria, em Peoria. A Arquidiocese de Nova York apelou diversas vezes dessa tentativa de transferir os restos mortais.

Em 7 de junho, o Tribunal de Apelações de Nova York rejeitou a apelação final da decisão do Supremo Tribunal de Nova York que confirmava o pedido de Cunningham e mais tarde, naquele mês, os restos mortais de Dom Sheen foram transferidos para Peoria.

A data da beatificação do Arcebispo Sheen ainda não foi estabelecida. Aparentemente, outro milagre atribuído ao Arcebispo Sheen levaria no futuro à sua canonização.

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