Igreja ajuda quem vive o matrimônio fielmente, assegura Bispo

BOGOTÁ, Jul 19, 2019 / 12:00 pm

O Bispo de Engativá e moderador do Tribunal Eclesiástico de Apelação da Colômbia, Dom Antonio Nieto Súa, assegurou que a Igreja oferece sua ajuda àqueles que vivem fielmente o matrimônio.

Assim indicou o Prelado por ocasião do V Encontro de Estudos Canônicos realizados em Bogotá, de 15 a 18 de julho, para aprofundar sobre o tema da justiça eclesiástica matrimonial, de acordo ao estabelecido pelo Motu Proprio do Papa Francisco Mitis Iudex Dominus Iesus, que, há quatro anos, reformou o processo de nulidade matrimonial.

Segundo o site da Conferência Episcopal da Colômbia, o encontro reúne pela primeira vez os 53 tribunais eclesiásticos do país. "É inegável que durante esses quatro anos houve um interesse renovado pelo serviço prestado nos Tribunais Eclesiásticos", assinalou Dom Nieto.

Ao iniciar o evento, o Bispo disse que "a Igreja, consciente de que o matrimônio e a família constituem um dos bens mais preciosos da humanidade, quer fazer sentir a sua voz e oferecer sua ajuda a quem, conhecendo o valor do matrimônio e da família, tenta vivê-lo fielmente".

Neste sentido, destacou que a Igreja quer ajudar "todo aquele que, em meio a incertezas ou ansiedades, busca a verdade e todo aquele que se vê injustamente impedido de viver com liberdade seu projeto familiar".

Participaram do evento bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas, vigários judiciais e colaboradores dos tribunais diocesanos. Dom Nieto Súa destacou o desafio que a reforma dos processos de nulidade representou para a Colômbia, que "envolveu grandes inovações processuais e grandes esforços dentro das igrejas particulares".

Por sua vez, Pe. Omar Enrique Cristancho, vigário judicial, explicou que no evento, buscou-se tratar, "por um lado, o processo normal, ordinário, de anulação do matrimônio e, por outro, o novo processo que é mais breve e tem algumas características particulares".

É importante compreender bem estes dois procedimentos, disse o sacerdote, e enfatizou que "analisar cada uma de suas etapas e como a sentença é feita em cada um dos procedimentos, permitirá garantir maior justiça e promover o respeito à família".

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