24 de novembro de 2024 Doar
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Facebook censura líder pró-vida como “notícias falsas” por denunciar mentiras do aborto

Imagem referencial. Crédito: Pixabay | Domínio público

Lila Rose, presidente e fundadora da plataforma pró-vida Live Action, denunciou que a rede social Facebook censurou uma publicação dela chamando-a de "notícias falsas", apenas por afirmar que o aborto nunca é medicamente necessário.

"O Facebook enviou um alerta aos meus seguidores dizendo que eu compartilho 'notícias falsas', porque afirmo que o aborto nunca é medicamente necessário, um fato respaldado por milhares de ginecologistas e médicos especialistas", denunciou Rose.

 "Agora o Facebook disse que cortarão o alcance da minha página. Essa censura deve terminar", acrescentou.

Em seguida, a presidente da Live Action indicou que "o Facebook está usando dois abortistas que lucram com o fim da vida de nascituros para vender reclamações falsas sobre mim e limitar que o conteúdo de Live Action chegue aos milhões que nos seguem".

"Esta é a censura tecnológica mais evidente que enfrentamos até agora", disse.

Rose denunciou no passado que outras redes sociais, como Pinterest e Twitter, censuraram o conteúdo de Live Action.

Um dos promotores do aborto que denunciou as publicações de Rose ao Facebook é o médico Daniel Grossman, que se apresenta como diretor de Advancing New Standards in Reproductive Health (ANSIRH), que defende argumentos como "o aborto é seguro, inclusive mais seguro do que dar à luz".

Em declarações a Health Feedback, Grossman disse que, "se a mulher grávida desenvolve uma condição grave às 20 semanas, como uma ruptura de membrana com sinais de infecção ou sangramento intenso de uma placenta prévia, é essencial interromper a gravidez rapidamente para salvar sua vida. Não há possibilidade de o feto sobreviver e um aborto seria a maneira mais rápida e segura de acabar com a gravidez".

A outra denunciante foi Robyn Schickler, uma ginecologista que se define como "uma ginecologista que presta serviços de aborto como parte de toda a gama de serviço de saúde reprodutiva".

Schickler disse à Health Feedback que, em casos graves de pré-eclâmpsia e síndrome HELLP, o aborto poderia salvar a vida da mãe.

A Associação Americana de Obstetras e Ginecologistas Pró-vida (AAPLOG, na sigla em inglês) se pronunciou sobre as denúncias feitas pelos promotores do aborto contra Live Action.

Dra. Donna Harrison, diretora executiva de AAPLOG, assinalou que aqueles que acreditam que o "aborto eletivo" é clinicamente necessário para salvar a vida da mãe "estão enganados".

"Existe uma grande diferença entre separações pré-viáveis e aborto eletivo. Nessas situações, quando uma mãe e seu feto devem ser separados para salvar a vida da mãe, nós tentaríamos otimizar as condições de separação para que o feto tenha a melhor possibilidade de viver".

"Mas há casos em que o bebê não sobreviverá à separação devido à idade gestacional. Chamamos isso de separações pré-viáveis".

A especialista destacou que "essas separações são feitas com a intenção de, se for possível, salvar ambos, mas pelo menos salvar a vida de um".

"A intenção de um parto é produzir, se possível, um bebê vivo e uma mãe viva. A intenção do aborto é produzir um bebê morto", afirmou.

Por outro lado, Dra. Christina Francis, presidente da junta diretiva da AAPLOG, destacou que "a placenta prévia é uma condição na qual a placenta cobre o colo do útero, impossibilitando o parto vaginal devido à possibilidade de uma hemorragia potencialmente mortal, caso o parto ocorra".

Esses casos, assinalou, "são geralmente diagnosticados na gravidez por ultrassonografia por volta das 20 semanas, no entanto, aproximadamente 90% dos casos serão resolvidos por conta própria antes do parto".

"Se ocorrer uma hemorragia significativa devido a uma placenta prévia (que é tão rara antes da viabilidade que nenhuma incidência foi relatada), a paciente deveria ser submetida a uma cesariana de emergência, que é a forma mais apropriada de controlar o seu sangramento", acrescentou.

"Seria medicamente perigoso e irresponsável tentar fazer um aborto, pois qualquer instrumentação através do colo do útero poderia perfurar a placenta e causar sangramento em massa instantâneo".

Dra. Francis apontou que "um aborto levaria muito mais tempo neste caso e seria muito mais arriscado para a mãe".

Por outro lado, disse, "a incidência de pré-eclâmpsia com características severas e/ou síndrome HELLP antes da viabilidade é excessivamente rara".

"Quando a síndrome HELLP ocorre, ela precisa de um parto prematuro, não de aborto", destacou.

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Lila Rose, por sua vez, alertou em outra publicação no Twitter que "os abortistas estão desesperados para normalizar seus atos brutais contra crianças inocentes como 'medicina'".

"Tentarão combinar abortos involuntários, parto prematuro de uma gravidez de alto risco e até o tratamento de uma gravidez ectópica com o assassinato intencional e direto de bebês", assinalou.

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