Cidade do México, Sep 10, 2019 / 14:00 pm
Por ocasião dos 125 anos da Coroação da imagem da Virgem de Guadalupe, o Papa Francisco concedeu indulgência plenária aos fiéis que participem da Santa Missa em seu santuário, na Cidade do México.
O anúncio foi feito no dia 8 de setembro, às 9h (hora local), pelo reitor da Basílica de Guadalupe, Mons. Salvador Martínez Ávila. O decreto foi lido pelo Pe. Juan de Dios Olvera Delgadillo, cônego do santuário mariano.
No decreto, o Cardeal Mauro Piacenza, Penitenciário Mor da Igreja, destacou que a indulgência é concedida por "mandato especial em Cristo" do Papa Francisco.
De acordo com o documento pontifício, "o dia que os fiéis escolherem, tendo assistido ao Santo Sacrifício, com verdadeiro espírito de arrependimento e caridade, e participando do Rito Sagrado, recebem a Bênção Apostólica, com a correspondente indulgência plenária, lucrada segundo as condições tradicionais da confissão sacramental, comunhão Eucarística e oração pelas intenções do Romano Pontífice".
O ano jubilar será celebrado de 8 de setembro de 2019 a 12 de outubro de 2020, data na qual se comemora os 125 anos da coroação pontifícia da imagem original de Nossa Senhora de Guadalupe.
O Cardeal Piacenza determinou também que "os fiéis leigos que, por uma circunstância razoável, não participem fisicamente dos rituais sagrados, mas que participando através dos meios de comunicação da rádio ou da televisão, recebam devotamente a Bênção Papal e tenham a intenção reta, possam receber e lucrar plenamente de acordo com as normas legais, a Indulgência Plenária".
A indulgência plenária pode ser obtida para si mesmo ou para a alma de uma pessoa falecida.
Em diálogo com o Grupo ACI, Pe. Juan de Dios Olvera Delgadillo, doutor em teologia, explicou que "todo pecado tem uma pena eterna e, ao mesmo tempo, uma pena temporal. Quando uma pessoa se confessa, a pena eterna é perdoada, mas ainda fica a pena temporal".
Esta pena temporal, disse, "é a razão pela qual as almas vão ao Purgatório" e, normalmente, diminui durante a vida com o "oferecimento das penas de nossa vida, com uma doença sofrida com fé, qualquer sofrimento que tenha por ser bom cristão".
A indulgência plenária apaga totalmente essa pena temporal, disse, porque "é o perdão do nosso purgatório até o momento".
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