23 de novembro de 2024 Doar
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Bispos da Argentina se reuniram com candidato presidencial pró-vida

Conferência Episcopal Argentina se reúne com candidato à presidência da Frente NOS. Crédito: Frente NOS

A Conferência Episcopal Argentina (CEA) se reuniu com o candidato presidencial da Frente NOS, Juan José Gómez Centurión, e lhe expressou a necessidade de "privilegiar o bem comum" e concentrar a ajuda social nos setores mais vulneráveis.

O candidato da Frente NOS, pacto pró-vida e pró-família, chegou à sede da CEA, em 10 de agosto, e foi recebido pelo presidente do Episcopado, Dom Oscar Ojea, e pelo secretário-geral e Bispo de Chascomús, Dom Carlos Malfa.

Gómez Centurión esteve acompanhado por Hugo Pierri, Jorge García Mantel e Miguel del Castillo.

Através de um comunicado, informou-se que Dom Ojea agradeceu a Gómez Centurión pelo "documento entregue em 21 de agosto, no qual manifestavam 'uma visão transcendente da vida, a qual defendemos desde a concepção até a morte natural'".

Nesse sentido, as partes concordaram sobre "a necessidade de continuar fortalecendo o acompanhamento dos Lares do Abraço Maternal criados no âmbito do trabalho pastoral das vilas de Buenos Aires".

Conversaram também sobre a necessidade de "privilegiar o bem comum e que a prioridade deve se concentrar na ajuda social aos setores que mais sofrem com a delicada situação socioeconômica da Argentina", que aumentou as taxas de indigência, pobreza e desemprego.

Durante a reunião, a Frente NOS consultou os bispos sobre a demanda por alimentos que existe nos restaurantes populares e nos centros de ajuda que a Igreja possui.

Ambos "concordaram em unir esforços em virtude de um diálogo eficaz e do qual participem todos os setores da comunidade", concluiu o comunicado.

Nas eleições primárias de 11 de agosto, a lista 131 da Frente NOS obteve 2,63% dos votos, superando assim o percentual mínimo para participar das eleições gerais de 27 de outubro.

Alberto Fernández e a ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner, da Frente de Todos, obtiveram 47,65% dos votos, contra 32,08% obtidos por Mauricio Macri e Miguel Pichetto, de Juntos pela Mudança.

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