21 de novembro de 2024 Doar
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Papa convida a participar da Missa do Dia Mundial do Migrante e Refugiado 2019

Imagem referencial. Papa Francisco com jovens em Moçambique. | Vatican Media

O Papa Francisco convidou para participar da Santa Missa que celebrará na Praça de São Pedro, no Vaticano, no próximo domingo, 29 de setembro, por ocasião do Dia Mundial do Migrante e do Refugiado.

Este anúncio foi feito pelo próprio Santo Padre ao concluir a oração mariana do Ângelus de domingo, 22 de setembro, destacando também que é uma forma concreta de mostrar proximidade, através da oração, aos migrantes do mundo.

"Convido vocês a participarem desta celebração para expressar também com a oração a nossa proximidade aos migrantes e refugiados de todo o mundo", disse o Pontífice diante de milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.

O tema do próximo Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que será realizado no domingo, 29 de setembro de 2019, é: "Não se trata apenas de migrantes".

Com esse tema, o Papa Francisco quer "sublinhar que seus repetidos apelos em favor dos migrantes e refugiados, deslocados e vítimas do tráfico de seres humanos devem ser entendidos no contexto da sua profunda preocupação por todos os habitantes das periferias existenciais", explicou anteriormente uma nota vaticana.

Em 8 de julho, o Santo Padre presidiu uma Missa no interior da Basílica de São Pedro por ocasião do sexto aniversário de sua visita histórica a Lampedusa. Durante sua homilia, o Pontífice explicou que os fiéis católicos são chamados a consolar os migrantes "em suas aflições e a oferecer misericórdia".

"São pessoas; não se trata apenas de questões sociais ou migratórias! 'Não se trata apenas de migrantes!', no duplo sentido de que os migrantes são, antes de mais nada, pessoas humanas e que, hoje, são o símbolo de todos os descartados da sociedade globalizada", afirmou.

Além disso, em 15 de fevereiro de 2019, o Papa celebrou uma Missa diante de mais de 600 pessoas que trabalham com migrantes na Itália e animou a "superar o medo para nos abrir ao encontro" com o outro, que também é "um encontro com Cristo", porque Jesus "bate à nossa porta faminto, sedento, estrangeiro, nu, doente e prisioneiro, pedindo para ser recebido e assistido".

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