5 de dezembro de 2024 Doar
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Mark Zuckerberg admite "viés claro" após censura no Facebook à plataforma pró-vida

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook | Flickr de Anthony Quintano (CC BY 2.0)

Na sexta-feira, 20 de setembro, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, disse ao senador norte-americano Josh Hawley que a rede social errou ao censurar a plataforma pró-vida Live Action e sua presidente Lila Rose, e admitiu um "viés claro" em relação à "verificação de dados".

Em uma nota de imprensa do mês passado, Live Action explica que o verificador de dados do Facebook "Health Feedback" procurou dois abortistas para realizar esse trabalho depois que a plataforma pró-vida afirmou, em uma publicação, que o aborto nunca é medicamente necessário.

A fundadora de Live Action, Lila Rose, e os seguidores de sua plataforma receberam notificações do Facebook de que essas afirmações eram falsas segundo um "verificador de dados independente", sem mencionar que a empresa havia contratado dois trabalhadores pró-aborto.

A gigante da tecnologia também disse que Live Action, seus links e a página de Rose teriam sua distribuição reduzida, bem como outras restrições, por compartilhar repetidamente notícias falsas.

Live Action argumenta que "em si, a chamada verificação de dados estava cheia de falsidades, e depois que um grupo de senadores enviou uma carta ao Facebook condenando o viés descarado, o Facebook aceitou uma revisão".

Hawley, um dos senadores que assinou a carta, confirmou no Twitter que Zuckerberg admitiu o "viés claro", mas se recusou a considerar todas as propostas do político para que a situação não aconteça novamente.

Além disso, Hawley disse à imprensa que tinha dúvidas sobre a sinceridade do presidente Facebook.

"Esse é o mesmo tipo de música e dança que escutamos no Facebook toda vez que é acusado, como quando pega dados de pessoas sem lhes dizer, é sempre: 'Oh, cometemos um erro, vamos tentar fazer melhor no futuro'", comentou o político.

Por outro lado, Rose comentou no Twitter: "Afirmam ser neutros [Facebook], mas não agem dessa maneira. Disfrutam de privilégios como plataforma, mas atuam como um editor da extrema esquerda e com motivação política. Isso afeta todas as notícias e conteúdos compartilhados no Facebook".

Em outra publicação no Twitter, Rose agradeceu todas as demonstrações de apoio: "Apesar de ser muito estressante ser líder de uma organização sem fins lucrativos e lidar com empresas de tecnologia de bilhões de dólares que parecem determinadas a fechar nossa presença on-line, sou incrivelmente grata por aqueles que nos mostram seu apoio. Quando as pessoas aprendem o que está acontecendo, mais se expressam contra. Obrigada!".

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