21 de novembro de 2024 Doar
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Assim será a segunda fase da restauração da Basílica do Santo Sepulcro

Edícula na Basílica do Santo Sepulcro. Crédito: Blanca Ruiz

A segunda fase de restauração da Basílica do Santo Sepulcro será realizada pelas igrejas católica, greco-ortodoxa e armênia e reformará tanto o piso da basílica como algumas áreas afetadas por infiltrações.

Frei Francesco Patton, custódio da Terra Santa, explicou em uma entrevista concedida a 'Vatican News' que as obras de restauração da Basílica do Santo Sepulcro serão realizadas em colaboração com a Igreja católica, greco-ortodoxa e armênia e, "no final, será mais bela e fascinante do que antes".

Esta será a segunda etapa da restauração da Basílica, a primeira fase foi concluída em 2016.

Também enfatizou que "é uma ocasião para reforçar a colaboração e aumentar o diálogo fraterno que já é muito bom em Jerusalém".

Segundo explicou Frei Patton, "a primeira fase de restauração estava relacionada à 'Edícula' do Santo Sepulcro. Os trabalhos foram coordenados pelo Patriarcado grego e acompanhados pela Universidade de Atenas".

Nessa segunda fase, a coordenação será realizada pela Custódia da Terra Santa e, segundo afirmou, as instituições envolvidas na restauração "são de extrema excelência", como o Centro de Conservação e Restauração La Venaria Reale de Turim (Itália), o Departamento de Arqueologia e Ciências da Antiguidade da Universidade de La Sapienza, Roma (Itália) e o Estudo Bíblico da Flagelação de Jerusalém (Israel).

Nesse sentido, afirmou que a restauração se concentrará no piso da Basílica, nos sistemas de esgoto e nas áreas de infiltração e assegurou que, no subsolo, há "um imenso tesouro" que será muito interessante para estudar científica e arqueologicamente.

Os trabalhos de restauração tentam não interferir na visita dos peregrinos, algo especialmente complicado, pois nos últimos três anos o número de visitantes da Basílica triplicou e, portanto, "não pode ser fechada por um tempo que se estima que será bastante longo".

Frei Patton também afirmou que pediram aos especialistas para manter a Basílica aberta tanto "na fase de estudo" para a restauração que durará um ano, "como na da execução" que ainda não se sabe quanto tempo precisará para ser realizada.

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