MADRI, Aug 29, 2005 / 12:14 pm
O atual administrador apostólico de Tenerife, Dom Felipe Fernández, esclareceu que a ordenação sacerdotal do ex-ministro anglicano Evans David Gliwitzki não significa o fim do celibato para os sacerdotes na Igreja Católica nem tem “absolutamente nada que ver” com os sacerdotes secularizados após contrair matrimônio.
Em declarações à cadeia COPE, o Prelado disse que este caso “de jeito nenhum” supõe o primeiro passo para que os sacerdotes possam casar-se e enfatizou que este caso “não tem absolutamente nada, não tem nada a ver uma coisa com a outra, e o dos sacerdotes casados não corresponde à disciplina da Igreja”.
Assim, Dom Fernández, que como Bispo de Tenerife instruiu o processo de ordenação sacerdotal de Gliwitzki, pôs fim às tentativas de alguns setores minoritários de criar confusão sobre a doutrina da Igreja sobre o celibato e os sacerdotes casados.
O Bispo, que no domingo 21 ordenou em Tenerife ao ex-pastor que seguirá unido à sua esposa e suas duas filhas, explicou que a “confusão” teve lugar porque alguns sim que tentaram misturar este assunto, que se regulou “como manda o direito e a lei, foi muito estudado e teve a autorização da Santa Sé”, com aquele dos sacerdotes que foram secularizados na Espanha depois de contrair matrimônio.
O Prelado recordou que casos similares ao de Gliwitzki foram numerosos no mundo e, portanto “não esperava tanta confusão”. Recordou que quando o ex-ministro anglicano solicitou sua ordenação como sacerdote católico, se estudou e examinou seu caso, e a Conferência Episcopal Espanhola o convidou a vir à ilha de Tenerife, onde lhe conheceu, e, além disso, pareceu-lhe “um homem bom”.
O caso do Pe. Gliwitzki foi trabalhado pela Congregação para a Doutrina da Fé, presidida pelo então Cardeal Joseph Ratzinger, e a ordenação foi autorizada pelo Papa João Paulo II em 21 de março, pouco antes de falecer.
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