5 de novembro de 2024 Doar
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Coronavírus: Diocese de Hong Kong pede a católicos com sintomas para não irem à Missa

Cidadãos chineses com máscaras cirúrgicas. Crédito: EWTN Noticias

A Diocese de Hong Kong publicou uma série de medidas para enfrentar o coronavírus e pediu aos fiéis que não participem da Missa, inclusive a de domingo, caso apresentem algum dos sintomas da doença, suspeita de contagio ou se estiveram em algum lugar afetado pelo vírus.

Segundo Vatican News, o Escritório de Protocolo e a Comissão de Liturgia da Diocese de Hong Kong publicou em 27 de janeiro novas pautas para enfrentar a emergência pelo surto do coronavírus, depois de consultar profissionais médicos e levar em consideração as medidas do governo.

As pautas vão desde a higiene dos templos e locais paroquiais até a proteção das pessoas e o uso dos objetos litúrgicos durante as celebrações.

Entre elas está o uso obrigatório de máscaras cirúrgicas por parte dos sacerdotes, diáconos e fiéis, que deverão coloca-las antes de entrar nas igrejas.

Estabelece-se ainda que, temporariamente, não será oferecida água benta na entrada das igrejas. Também serão retirados os folhetos litúrgicos e de cantos.

Os fiéis deverão receber a Eucaristia na mão e não será dada a bênção a crianças para evitar o contato físico.

O documento da comissão litúrgica prevê também pautas detalhadas para visitar e ungir os enfermos e idosos, a confissão nos confessionários das igrejas e a limitação das atividades paroquiais.

O Cardeal John Tong Hon, Administrador Apostólico de Hong Kong, incentivou os fiéis a "fazer todo o possível, através das orações e das práticas das virtudes da fé, da esperança e do amor, para se unir ao governo e ao público em geral na luta contra a nova epidemia viral".

Os mortos por coronavírus já são de 130 na China, de um total de mais de 5 mil casos diagnosticados.

Por isso, informa a agência Asia News, a chefe do governo de Hong Kong, Carrie Lam, deu uma coletiva de imprensa em 28 de janeiro, na qual anunciou novas medidas para conter a crise.

A partir da meia-noite de 30 de janeiro, os voos partindo da China continental ou indo para lá foram reduzidos à metade; o mesmo se estabelece para ônibus turísticos nas fronteiras.

As conexões ferroviárias entre Hung Hom e Guangzhou foram suspensas e os postos de controle de Man Kan To e Sha Tau Kok foram fechados.

Outra medida é o controle do estado de saúde e da temperatura dos passageiros que partem do aeroporto e outros terminais de transporte, uma medida já aplicada na China continental.

A crise na China coincidiu com as celebrações do Ano Novo Lunar, quando milhões de pessoas viajam para visitar parentes e amigos, o que aumentou a possibilidade de contágio do coronavírus.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.

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