21 de dezembro de 2024 Doar
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Igreja na Colômbia recorda e reza por religiosa que está sequestrada desde 2017

Imagem referencial. Crédito: Pixabay

A Conferência Episcopal da Colômbia (CEC) recordou e elevou orações por Irmã Gloria Cecilia Narváez, religiosa que foi sequestrada por um grupo terrorista há três anos, durante sua missão pastoral no Mali, África.

"Não nos esquecemos da Irmã Gloria Cecilia e nos unimos em oração confiante a Deus para que o Senhor toque o coração dessas pessoas e a irmã encontre a liberdade novamente", foi a mensagem da Conferência Episcopal da Colômbia, que se encontra em Assembleia Plenária.

Dom Mario de Jesus Álvarez Gómez, Bispo de Istmina - Tadó e membro da Comissão de Animação e Pastoral Missionária da CEC, disse que tem presente as Irmãs Franciscanas de Maria Imaculada, congregação à qual pertence Irmã Narváez; e indicou que em 7 de fevereiro, os bispos farão uma oração a Deus pedindo a libertação imediata da religiosa.

O caso

O sequestro de Irmã Gloria Cecilia Narváez, de mais de 50 anos, ocorreu em 7 de fevereiro de 2017, enquanto desempenhava seu serviço pastoral na aldeia de Karangasso, perto de Koutiala, leste de Bamako, capital do Mali.

A religiosa trabalhava há seis anos como missionária na paróquia católica de Karangasso e vivia no país africano há 25 anos.

A superiora na Colômbia das Irmãs Franciscanas de Maria Imaculada declarou em fevereiro de 2017 à rádio colombiana La FM que os sequestradores "se apresentaram dizendo que eles eram um grupo de jihadistas, que tinham ordens para matar e que vinham para isso. Então, três religiosas conseguiram fugir", infelizmente sequestraram a Irmã Gloria, responsável pela casa, e a obrigaram a entregar as chaves da ambulância. Mais tarde, o veículo foi encontrado abandonado, mas não há notícias de Irmã Gloria.

Posteriormente, em outras declarações, o general Fernando Murillo, comandante dos Grupos de Ação Unificada pela Liberdade Pessoal (GAULA) da Polícia Nacional, garantiu à Rádio RCN que o sequestro foi extorsivo e que as autoridades não sabem a quantia específica para a libertação da religiosa, nem das comunicações que os terroristas teriam feito com os familiares.

O grupo terrorista Al Qaeda (do Mali) divulgou um vídeo em julho de 2017 com a prova de vida da freira colombiana Gloria Cecilia Narváez, além de cinco outros reféns estrangeiros sequestrados pela rede jihadista, segundo o site de monitoramento SITE, com base nos Estados Unidos.

Em setembro de 2017, Murillo disse que a religiosa ainda estava viva, "mas não está bem de saúde, está com problemas em uma perna e no rim".

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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