22 de dezembro de 2024 Doar
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Denunciam que prenderam pró-vidas que defendiam Catedral do México em marcha feminista

Cartazes pró-vida do lado de fora da Catedral Metropolitana do México durante a marcha feminista de 8 de março. Crédito: David Ramos | ACI Prensa

Arturo Segovia, presidente do Conselho Veracruzano + Vida + Família, denunciou a prisão irregular de seis homens que defendiam a Catedral Metropolitana do México durante a violenta marcha feminista de 8 de março, entre eles um menor.

Em diálogo com ACI Prensa – agência em espanhol do Grupo ACI –, Segovia "responsabilizou o governo da Cidade do México pelo desaparecimento de um menor que foi preso pela Segurança Pública junto com 5 jovens que estavam rezando do lado de fora da Catedral".

Os jovens são Moyses Tapia, Diego Estrella, Julio César Gómez, Pedro Merino e Erwin García Valles. O menor, disse o presidente do Conselho Veracruzano + Vida + Família, é Octavio Guevara Carpio.

No caso de Octavio, denunciou, "não se sabe seu paradeiro e as autoridades não informaram nada".

Em um comunicado à imprensa publicado em 8 de março, o governo da Cidade do México estimou 80 mil participantes na marcha feminista e disse que o evento "ocorreu em paz", embora reconheceu que "alguns grupos de pessoas com o rosto coberto utilizaram pistolas de água com gasolina e artefatos explosivos caseiros para incendiar diferentes partes do percurso".

No comunicado, o governo da Cidade do México, liderado por Claudia Sheinbaum, do partido Morena, do presidente Andrés Manuel López Obrador, reconheceu a prisão de "seis pessoas que agrediram um grupo de manifestantes do lado de fora da Catedral Metropolitana, que foram transferidos para o Ministério Público, onde se determinará sua situação jurídica".

Para Arturo Segovia, "o governo da Cidade do México, como o governo federal, é especialista em simulação. Eles fazem uso do abuso de autoridade e reprimem os católicos".

"É óbvio que a perseguição começa a bater na porta", alertou.

Segovia também pediu aos Bispos do México, que recentemente aderiram à greve nacional, neste dia 9 de março, convocada por feministas pró-aborto, que olhassem para "a realidade e emendassem suas posturas".

"Os pastores não devem expor suas ovelhas ao desamparo e às mandíbulas dos lobos da ideologia de gênero que querem acabar com elas", disse.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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