Cidade do México, Mar 9, 2020 / 16:19 pm
As feministas violentas que organizaram e se manifestaram em 8 de março em diversas cidades do México causaram danos em espaços e edifícios públicos e privados, mas atacaram os templos católicos com violência especial.
Na Arquidiocese de Hermosillo, no estado mexicano de Sonora, feministas danificaram o exterior da catedral e tentaram entrar para profanar o templo. Os fiéis que participavam da celebração da Santa Missa foram forçados a fechar as portas com bancos.
Nos vídeos divulgados nas redes sociais, observa-se que os próprios fiéis, ao final do ataque das feministas violentas, limparam os danos.
Feministas vamdalizan Catedral de Hermosillo, laicos fieles custodian la Iglesia de los ataques de estas mujeres. pic.twitter.com/F4i0lePHv8
- ? Araceli (@AraVa76020963) March 9, 2020
Em um comunicado publicado em 9 de março, o Arcebispo de Hermosillo, Dom Ruy Rendón, disse que "as marchas são bem-vindas, desde que sejam marcadas pelo respeito e pela paz".
Ante los lamentables hechos en la Catedral de Hermosillo. Dios nos conceda vernos libres de odio y rencor que se generan en el corazón, y causan violencia que destruye y divide a las personas, las familias y la sociedad. pic.twitter.com/clsagYbhLt
- Alfonso Miranda (@monsalfonso) March 9, 2020
"Os danos causados à propriedade são materiais e têm reparo, não há dúvida. Deus nos conceda ver-nos livres do ódio e ressentimento que são gerados no coração, porque causam tal violência, que destrói as pessoas a partir do interior, divide as famílias e a sociedade em geral", afirmou.
As marchas violentas realizadas em várias partes do México foram convocadas por grupos feministas que estão por trás da greve nacional #UnDíaSinMujeres #UnDíaSinNosotras (#UmDiaSemMulheres #UmDiaSemNós), do dia 9 de março. Nas últimas semanas, a Conferência do Episcopado Mexicano (CEM) expressou seu apoio à greve das mulheres.
A CEM rejeitou uma entrevista à ACI Prensa – agência em espanhol do Grupo ACI –, para explicar as razões por trás da decisão dos Bispos do México.
Dom Francisco González, Bispo de Campeche, no estado mexicano de Campeche, denunciou através do Twitter que a catedral foi "violada pela manifestação" de feministas.
Respeto a la catedral y a las personas que se encuentran en torno a ella. La ofensa no es una legitimación de la dignidad de la mujer. Catedral de Campeche violentada por manifestación.
- J Francisco González (@Fcoglez_obispo) March 8, 2020
As feministas violentas tentaram entrar na Catedral de Campeche, mas foram impedidas pelos fiéis que saíram do templo para defendê-lo.
En #Campeche feministas vandalizan iglesia catedral; manifestantes se pronuncian a favor del aborto pic.twitter.com/2C3cPejGqJ
- [ Oliver Pacheco ] (@oliverpachecoMX) March 9, 2020
Dom González exigiu "respeito pela catedral e pelas pessoas que se encontram em torno dela. A ofensa não é uma legitimação da dignidade da mulher".
Na Catedral de Toluca, no estado do México, enquanto feministas violentas se manifestavam na praça principal, dezenas de fiéis se reuniram em um muro humano de oração.
Mientras la marcha por el #DiaInternacionaldelasMujeres se realizaba en la plaza de los mártires de Toluca, en la catedral feligreses, casi todas mujeres, rezaban #Contrastes pic.twitter.com/LiPcXGstBn
- Fernando Rls (@RlsFernando) March 9, 2020
Em Jalapa, no estado mexicano de Veracruz, as feministas violentas atacaram e causaram danos no Templo Expiatório do Sagrado Coração de Jesus, conhecido como "El Beaterio", bem como no Seminário Menor e na Escola Motolinia.
No Beaterio, as feministas quebraram a porta.
Os fiéis de Jalapa se reuniram em 9 de março para limpar os danos causados pela violência feminista.
Feministas piden aborto legal en la marcha del 8 marzo
- CATOLIN (@Catol_In) March 9, 2020
En su paso destruyen y vandalizan la iglesia ⛪ del Beaterio, el Seminario Menor y la Escuela ? Motolinia llaman a las mujeres católicas "incubadoras y fieles sirvientas" #FeQueInforma #SoyUnCatolIn ? pic.twitter.com/pmaNI91Zxz
En medio de la macha #8M2020 feministas destruyen y vandalizan la iglesia del Beaterio en #Xalapa #DiaInternacionalDeLaMujer #DiaDeLaMujer #8marzo2020 #MujeresPorLaPaz #TodaVidaVale #UnDiaPorTodas #MujerEsVida #FeQueInforma #SoyUnCatolIn ? pic.twitter.com/qQGmiEwVX6
- CATOLIN (@Catol_In) March 8, 2020
Em Guadalajara, no estado mexicano de Jalisco, as feministas picharam o monumento a Frei Antônio Alcalde y Barriga, religioso dominicano que foi Bispo desta cidade no século XVIII e é reconhecido por suas muitas contribuições à vida religiosa e estudantil, como a fundação da Real Universidade de Guadalajara.
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Una verdadera del #8M en Guadalajara, México ????? pic.twitter.com/5Pk2UNNMvw
- CitizenGO es (@CitizenGOes) March 9, 2020
Segundo informa o jornal mexicano El Imparcial, além dos danos causados à Catedral Metropolitana do México, feministas picharam o lado de fora do Templo Expiatório Nacional de São Felipe de Jesus, depois de derrubar cercas altas que protegiam a rua Madero, no centro da cidade.
Na Cidade do México, o governo local estimou cerca de 80 mil participantes na violenta marcha feminista e, embora tenha minimizado os ataques, reconheceu que grupos de mulheres usavam "armas de água com gasolina e artefatos explosivos" para atacar edifícios como o Palácio Nacional, residência do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador.
ACI Prensa entrou em contato com a Conferência do Episcopado Mexicano para conhecer seu pronunciamento oficial sobre a violência das feministas, mas até o final desta edição não recebeu resposta.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
Confira também:
Denunciam que prenderam pró-vidas que defendiam Catedral do México em marcha feminista https://t.co/f6PW4iD7gj
- ACI Digital (@acidigital) March 9, 2020
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