22 de dezembro de 2024 Doar
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Que a vida consagrada continue com seu trabalho samaritano e misericordioso, alenta Bispo

Imagem referencial, religiosos dominicanos. Crédito: Flickr Saint Joseph (CC-BY-NC-ND-2.0)

O Responsável Episcopal pela Vida Religiosa na Bolívia, Dom Carlos Curiel, agradeceu o trabalho das comunidades religiosas e sacerdotais e os incentivou a continuar com o apoio "samaritano e misericordioso" aos mais vulneráveis ​​durante a pandemia.

"Já estamos no tempo Pascal, tempo no qual teremos que ser mais criativos para que este apoio samaritano e misericordioso continue estando presente apesar dos escassos meios com os quais podemos socorrer os mais vulneráveis", expressou Dom Curiel em sua mensagem.

"São pequenas carícias do Senhor, com as quais temos que estar com os mais fracos", acrescentou.

"Sigamos adiante irmãos. Abracemos a cruz que adorávamos na Sexta-feira Santa, e assim, abraçaremos as contrariedades da vida que estamos vivendo. Vivamos na 'Vigília Pascal' para estar atentos ao que o Espírito quer suscitar em nós. É o único capaz de provocar e motivar a criar espaços e maneiras de fraternidade, de acolhida, de solidariedade", afirmou.  

Em sua mensagem, o Bispo expressou que "o que está causando a pandemia do COVID-19 não pode nos paralisar". "Nosso trabalho como filhos (as) de Deus, da Igreja, é dar testemunho de que Jesus está entre nós, que Ressuscitou, que Deus é nossa Vida e Esperança. Vamos continuar dando esse testemunho em nossas comunidades".

Nesse sentido, "a criatividade no acompanhamento espiritual, de religiosos, sacerdotes, diáconos, agentes pastorais, com tantas expressões, por diferentes meios, penetrou profundamente na comunidade em geral, no povo de Deus" assegurou.

"Tem sido uma manifestação da Igreja em saída e de uma presença viva nas periferias existenciais", manifestou o responsável episcopal.

"Obrigado irmãos e irmãs da vida consagrada por um testemunho tão bonito; que em algumas ocasiões nos deixa com um sabor de 'não é suficiente', isso é bom, mas que não seja um empecilho para tão belo testemunho".

"Não faltou expressão de caridade através do atendimento aos mais necessitados. No material, pouco, mas significativo, porque 'não temos ouro nem prata', mas temos a força, o entusiasmo e o Amor que provoca o Espírito do Crucificado que Ressuscitou e que potencializa nossas energias", frisou.

Em sua mensagem, Dom Curiel destacou os trabalhos realizados pela Pastoral Social Cáritas e pelas comunidades religiosas nas diferentes dioceses, que assistem e acompanham os trabalhos da Igreja voltados para as pessoas mais vulneráveis ​​em lares, prisões, asilos, desabrigados, famílias, migrantes, entre outros, com o apoio de organizações internacionais e governamentais.

"Da mesma forma, comunidades religiosas que, de acordo com suas possibilidades, e tomando as medidas de proteção necessárias, saem ao encontro do irmão".

"Devemos olhar para o futuro com Esperança, vendo-o como uma oportunidade de continuar construindo fraternidade e solidariedade, enraizadas em nossa fé, oração e esperança que não decepcionam", disse Dom Curiel.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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