23 de novembro de 2024 Doar
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Instituições devem velar pelos mais vulneráveis durante pandemia, afirmam bispos do Quênia

Imagem referencial. Crédito: Unsplash.

Os Bispos Católicos do Quênia (KCCB) expressaram sua preocupação pelas consequências das restrições para controlar o avanço do coronavírus sobre a população vulnerável, e pediram a intervenção urgente das instituições correspondentes.

"À medida que a luta contra a COVID-19 continua, estamos preocupados com seu impacto nas populações vulneráveis, como os refugiados, os deslocados internos (PDI) e as pessoas em movimento contínuo, como caminhoneiros, pastores, pessoas em situação de rua e pessoas com doenças mentais", disseram os bispos em uma declaração coletiva no domingo, 14 de junho.

Os bispos assinalaram que os refugiados e os deslocados internos correm alto risco de contrair a COVID-19 por causa dos acampamentos lotados onde vivem, e pediram que se implementem "urgentemente medidas" para proteger as pessoas vulneráveis.

Na mensagem coletiva, os bispos assinalaram que "embora os casos relatados de COVID-19 entre comunidades de pastores sejam baixos, é necessário conscientizar essas comunidades para o risco da doença e as medidas preventivas".

Como uma das soluções possíveis, os bispos apelaram ao Governo nacional e aos municípios "para que continuem aumentando a conscientização entre as comunidades de pastores".

Além disso, os prelados indicaram que é "uma grande preocupação" que os caminhoneiros, que "contribuem enormemente para a saúde de nosso país", estejam rapidamente se contagiando com o coronavírus.

Os bispos assinalaram a lacuna no tratamento da segurança e saúde dos caminhoneiros e "fazem um chamado ao governo para enfrentar urgentemente os desafios, a fim de conter a crescente disseminação da COVID-19".

Do mesmo modo, assinalaram que as pessoas que vivem nas ruas e as que sofrem de doenças mentais estão em "uma situação precária", com maior risco de contrair, espalhar e adoecer gravemente com o novo vírus.

Os bispos agradeceram as iniciativas de muitos filantropos que ajudam com alimentos àqueles que vivem nas ruas e têm problemas mentais, mas lamentam que outros aspectos do bem-estar e dos cuidados médicos dessas pessoas vulneráveis ​​ainda precisem de atenção.

"Como KCCB, apelamos aos cristãos e pessoas de boa vontade para colaborarem com a Cáritas, para ajudar a Igreja a continuar apoiando as vítimas do coronavírus e das inundações", assinalaram.

Finalmente, os bispos reiteraram sua gratidão às pessoas que estão "na linha de frente na luta contra a COVID-19" e ao pessoal de saúde que arrisca suas vidas "para cuidar e tratar os que contraíram a doença".

"Acreditamos que a propagação do vírus teria sido pior sem o seu esforço e comprometimento", disseram os bispos e imploraram a Deus para que mantenha todos os profissionais de saúde a salvo".

Publicado originalmente em ACI África. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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