ROMA, Sep 16, 2005 / 17:20 pm
O Presidente do Conselho Pontifício para os Textos Legislativos, Cardeal Julián Herranz, pediu aos legisladores e juizes ser criativos e encontrar os meios para defender os direitos individuais, sem vulnerar os princípios que protegem a família apoiada no matrimônio.
Em uma entrevista concedida ao jornal italiano A Repubblica, o Cardeal espanhol assegurou que "a família não pode ser confundida com um ‘pacto’ aplicado aos casais de fato", em referência à proposta de legalizar os casais de fato com a introdução do chamado Pacto Civil de Solidariedade (PACS).
Esta alternativa ao matrimônio civil se aplica atualmente na França, Noruega, Suécia, Holanda, Suíça, Inglaterra, Croácia, Islândia e Alemanha. Na Polônia e Irlanda existem projetos que esperam ser passados.
Segundo o Cardeal, o legislador tem o dever de defender acima de tudo os bens da comunidade, "e isto se aplica a todas as nações". "E o bem comum se consegue trabalhando constantemente em função da solidez das instituições sobre as que se apóia a sociedade, entre as que se encontra em primeira fila o matrimônio e a família", ressaltou.
"Por isso, todas as leis que favorecem a família apoiada no matrimônio são boas. As outras leis, que tentam fazer mais fraco o matrimônio e a família, não tanto", opinou o Cardeal sobre os casais de fato e o controvertido projeto.
Finalmente, o Cardeal Herranz recordou que sobre a "proteção da família" já deram seu parecer tanto o Papa João Paulo II como o novo Pontífice, Bento XVI.
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