WASHINGTON DC, Sep 8, 2020 / 16:06 pm
Três organizações de caridade da Companhia de Jesus (Jesuítas) receberam nos últimos anos mais de um milhão e meio de dólar da Open Society Foundations, a fundação do magnata pró-aborto George Soros.
A Fundação Serviço dos Jesuítas para os Refugiados recebeu, em 2018, 176.452 dólares com o objetivo de "apoiar o trabalho beneficente sobre os direitos nos migrantes" na América Latina e no Caribe.
Por sua vez, o Serviço Jesuíta a Migrantes - Espanha (SJM - Espanha), recebeu 75 mil dólares da fundação George Soros em 2016 e 151.125 em 2018.
Mas a instituição de caridade jesuíta que mais recebeu fundos do magnata pró-aborto é a Jesuit Worldwide Learning Higher Education at the Margins USA, nos Estados Unidos, que obteve 890 mil dólares em 2016 e outros 410 mil em 2018.
Esta organização é a única que em seu site reconhece a Open Society Foundations como um de seus "sócios".
No total, as doações que George Soros fez a fundações jesuítas totalizam 1.702.577 dólar nos últimos quatro anos.
ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, consultou as três fundações jesuítas sobre seus laços com Soros e sobre seu conhecimento de sua agenda pró-aborto, mas apenas a Jesuit Worldwide Learning Higher Education at the Margins USA (JWL) apresentou uma resposta.
Em resposta às preocupações da ACI Prensa, em 5 de setembro, a organização jesuíta indicou que "apenas 3% dos refugiados têm acesso ao ensino superior e a JWL está presente em muitas dessas comunidades, onde oferece um raio de esperança aos jovens que desejam transformar suas comunidades".
"Em conformidade com a Lei dos Direitos Educacionais e Privacidade Familiar (FERPA), a JWL não pode comentar sobre informações de bolsas de estudo para alunos sem infringir o direito dos alunos à privacidade", concluiu a organização jesuíta.
Em meados de julho deste ano soube-se que o atual Arcebispo de Santiago da Guatemala, Dom Gonzalo de Villa y Vásquez, sacerdote da Companhia de Jesus, esteve vinculado à extinta Fundação Soros Guatemala desde os anos 1990 até os primeiros anos do novo milênio.
Entrevistado na ocasião pelo ACI Prensa, Dom Villa y Vásquez disse que "naquela época, não era consciente" da agenda de George Soros.
George Soros e aborto
A Fundação Open Society, criada por Soros em 1993 como Open Society Institute (OSI), financia várias campanhas a favor do aborto em todo o mundo.
Em 2016, soube-se que a fundação Soros movimentou 1,5 milhão de dólares para silenciar o escândalo da multinacional de aborto Planned Parenthood, acusada de vender órgãos e tecidos de bebês abortados em suas instalações nos Estados Unidos.
Nos últimos quatro anos, a Fundação George Soros doou quase 12 milhões de dólares à International Planned Parenthood Federation (IPPF) e ao seu braço político norte-americano, Planned Parenthood Action Fund.
Em 2017, o governo da Irlanda ordenou à Anistia Internacional que devolvesse a Soros os mais de 160 mil dólares doados por sua Fundação Open Society para uma campanha pela legalização do aborto naquele país.
Um documento da Fundação Open Society divulgado pelo DCLeaks.com em 2016 revelou que era importante para a organização de Soros "uma vitória" a favor do aborto na Irlanda para "impactar outros países fortemente católicos na Europa".
Em 2018, Open Society Foundations deu 200 mil dólares à organização pró-aborto falsamente católica Catholics for Choice, matriz norte-americana de Católicas pelo Direito a Decidir.
A revista de economia Forbes estima a riqueza de George Soros em 8,3 bilhões de dólares.
O orçamento da Open Society Foundations para 2020 é de 1,2 bilhão de dólares.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
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