21 de novembro de 2024 Doar
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Revogam acordo que permitiria instalação de multinacional abortista na Guatemala

Imagem referencial | Flickr de American Life League (CC BY-NC 2.0)

Nesta quarta-feira, 4 de novembro, o Ministério do Interior (Mingob) da Guatemala publicou o Acordo Ministerial 385-2020, que revoga a autorização para a instalação e funcionamento de uma filial no país da multinacional abortista Planned Parenthood.

O acordo, publicado no Diario de Centro América, órgão oficial da República da Guatemala, estabelece "revogar o Acordo Ministerial nº 231-2020 de 7 de outubro de 2020: que autorizou o funcionamento da Entidade Estrangeira sem Fins Lucrativos denominada PLANNED PARENTHOOD GLOBAL GUATEMALA LLC., por não estar de acordo com os interesses do Estado da Guatemala".

A revogação foi anunciada pelo presidente da Guatemala, Alejandro Giammattei, quem assegurou em um comunicado de 2 de novembro que não permitiria que a Planned Parenthood operasse no país. A resposta de Giammattei foi uma reação à publicação do Acordo Ministerial número 231-2020, que foi oficializado nesse mesmo dia.

"Reconheço a vida desde a sua concepção e, portanto, no meu governo não tolerarei nenhum movimento que viole o que está previsto na nossa Constituição Política da República, que vá contra os valores com os quais fui criado e que entre em conflito com os meus princípios como médico", indicou Giammattei em seu comunicado.

Sou um fiel defensor da vida e sou enfático em indicar que não endossarei no meu Governo a criação, registro ou inauguração de qualquer organização que atente contra a vida", enfatizou o mandatário.

Nesta terça-feira, 3 de novembro, segundo informou PublinewsGT, o presidente guatemalteco declarou que lhe surpreendeu "que tenham autorizado uma ONG com estes antecedentes".

Também confirmou que o Ministro do Interior, Oliverio García Rodas, apresentou sua renúncia, que foi aceita.

"Oliverio García Rodas, em um ato de responsabilidade, informou-me à noite que havia tomado a decisão de renunciar devido ao erro que cometeu e que considerava que houve uma rejeição muito grande", disse o mandatário.

"Reitero o compromisso do governo de respeitar a vida desde a sua concepção, pois é algo que professa a minha fé e a Constituição Política da República", assinalou Giammattei à imprensa.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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