5 de dezembro de 2024 Doar
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São José foi imagem viva da paternidade de Deus para Jesus, indica sacerdote

Pintura de São José e o Menino Jesus de Bartolomé Esteban Murillo. Créditos: Domínio Público

Por ocasião do Ano de São José convocado pelo Papa Francisco, o presidente do Tribunal Eclesiástico de Bogotá (Colômbia), Mons. Pedro Mercado Cepeda, destacou que a vida de São José é entendida à luz da missão a qual se consagrou, ser "imagem viva da paternidade de Deus para Jesus".

Mons. Mercado realizou uma reflexão sobre a Carta Apostólica Patris corde (Coração de Pai), publicada em 8 de dezembro de 2020, 150 anos após a declaração de São José como padroeiro da Igreja universal.

O sacerdote se concentrou na segunda seção da carta apostólica, cujo tema é "Pai na ternura" e assinalou que o Papa Francisco faz em seu texto um "belo paralelo entre a paternidade de Deus e a de José".

"Jesus pôde experimentar o amor, o cuidado e a ternura de Deus precisamente por meio de José, seu pai", indicou.

Mons. Mercado ressaltou que toda a vida de São José é entendida à luz da missão que recebeu de "ser uma imagem viva da paternidade de Deus para Jesus. Uma missão à qual São José se dedicou inteiramente".

"A missão que São José assumiu com tanta paixão não foi nada fácil. Todos os seus projetos humanos mudaram", indicou.

O sacerdote ressaltou que o santo teve de abandonar "a sua terra, a sua obra, para colocar-se em caminho sem nenhuma outra segurança além da fé".

"Apesar das dificuldades e sacrifícios, das incertezas do caminho, São José cumpre o chamado recebido de Deus. É precisamente nisso que consiste a confiança em Deus, acreditar contra toda a esperança", frisou.

O Papa Francisco assinalou em sua carta apostólica que "José nos ensina que ter fé em Deus também inclui acreditar que Ele pode agir inclusive por meio de nossos medos, nossas fragilidades, nossas fraquezas".

Sobre este ponto, Mons. Mercado indicou que "a história da salvação não é um conto épico de sucessos e triunfos. Também narra as grandes fraquezas, pecados e falhas do povo eleito".

"Por que? Porque aprendemos com os erros, mais ainda do que com os acertos. O Papa nos lembra, portanto, que devemos ter um olhar esperançoso sobre nós mesmos e confiar na obra de Deus que se manifesta também em nossas fraquezas", frisou.

Da mesma forma, o Santo Padre destacou que "a Verdade que vem de Deus não nos condena, mas nos acolhe, nos abraça, nos sustenta, nos perdoa" e sempre "se apresenta a nós como o Pai misericordioso da parábola".

Mons. Mercado indicou que os crentes "são chamados a ser testemunhas da verdade de Deus em um mundo cada vez mais relativista" e destacou que a resposta efetiva para vencer é a caridade.

"O testemunho da verdade anda de mãos dadas com o testemunho da caridade. A verdade não condena, não ataca, mas antes propõe, encoraja, convida e aproxima", concluiu.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

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