26 de novembro de 2024 Doar
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Arcebispo pede que Chile se baseie nos valores cristãos

Nossa Senhora do Carmo | Santuário de Maipú

O Arcebispo de Santiago do Chile, Dom Celestino Aós, exortou os chilenos a pedirem a Nossa Senhora do Carmo que ajude o país a ordenar a convivência entre as pessoas "sobre os valores cristãos" e a lutar contra os males da violência, das drogas e da corrupção.

O arcebispo falou no domingo dia 14 durante a missa de renovação da chamada "Promessa de O'Higgins". A missa comemora todos os anos uma promessa feita pelo exército de Bernardo O'Higgins, principal líder militar da luta pela independência chilena e primeiro governante do Chile independente em março de 1818, pouco antes da Batalha de Maipú. Depois da vitória sobre as tropas leais ao rei da Espanha, os independentistas ergueram o Santuário Nacional de Maipú, no qual se encontra a imagem de Nossa Senhora do Carmo, coroada como Rainha e Mãe do Chile, Patrona e Generala das Forças Armadas e da Ordem.

O Arcebispo de Santiago instou os chilenos a levantar a Cruz. "Colocar Jesus Crucificado em nossas vidas, nossas leis, nossos hospitais, nossas escolas. Levá-lo na mente, em nossos sentimentos, em nosso coração, em nossas decisões", disse.

"Temos que nos esforçar, não basta que fiquemos passivos dizendo 'eu não faço mal a ninguém'. Temos que fazer obras boas e dar frutos abundantes de virtude."

Para o arcebispo, a "Promessa de O'Higgins" encoraja o "compromisso do povo", para recordar o "passado e agradecer todo o bem".

"Problemas e desafios, egoísmos e pecados houve em nossa história", disse o arcebispo chileno, "mas o templo votivo de Maipú nos recorda que devemos ordenar nossa convivência sobre os valores cristãos, lutar contra a violência e as drogas, contra a corrupção, proteger a vida humana desde o primeiro momento de sua concepção até o último suspiro por morte natural. Cuidar da família e educar nossas crianças e nossos jovens."

Dom Aós ressaltou que "não tem sentido se pôr como devoto em Maipú e depois fazer escolhas ou tomar decisões contrárias ao Evangelho". Para ele "é um insulto à Virgem que nos repete: Façam o que Ele lhes diga".

O Arcebispo pediu para rezar "para que sejamos capazes de pôr à luz de Jesus Cristo nossas condutas, nosso processo constituinte, nossas eleições, nossos sofrimentos e nossa esperança em meio a essa pandemia".

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