15 de novembro de 2024 Doar
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Dia Mundial da Água: Papa pede que se garanta água para todos

Imagem referencial. O Papa Francisco. | Daniel Ibáñez / ACI Prensa

Por ocasião do Dia Mundial da Água 2021, o Papa Francisco advertiu que muitas pessoas têm "acesso a pouca água e por vezes até poluída", por isso destacou que "é necessário assegurar água potável e saneamento a todos".

Assim indicou o Santo Padre em uma mensagem enviada no dia 22 de março por meio de sua conta oficial no Twitter @Pontifex_pt.

O Pontífice assinalou que a água para os fiéis "não é uma mercadoria: é um símbolo universal e uma fonte de vida e saúde".

O Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, enviou uma mensagem de vídeo aos participantes do evento virtual organizado pelas Nações Unidas com o tema "Valorizar a água".

Na mensagem de vídeo, o Cardeal Parolin saudou, em nome do Papa, o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Qu Dongyu; e a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Audrey Azoulay.

O Cardeal afirmou que o tema escolhido para este ano, "Valorizar a água", "convida-nos a ser mais responsáveis ​​na proteção e utilização deste elemento tão fundamental para a preservação do nosso planeta" porque "sem água, com efeito, não haveria vida, nem centros urbanos, nem produtividade agrícola, florestal ou pecuária. No entanto, esse recurso não tem sido cuidado com a atenção que merece. Desperdiçar, desprezar ou poluir foi um erro que continua a se repetir até hoje".

"Neste mesmo século XXI, na era do progresso e dos avanços tecnológicos, o acesso à água potável e segura não está ao alcance de todos", alertou Parolin, que lembrou que "a esta triste realidade se acrescentam hoje os efeitos nocivos das mudanças climáticas: inundações, secas, aumento das temperaturas, variabilidade súbita e imprevisível das chuvas, degelos, diminuição das correntes dos rios ou esgotamento das águas subterrâneas".

Além disso, o Cardeal exortou todos "a trabalhar para acabar com a poluição dos mares e rios, das correntes subterrâneas e das nascentes, através de um trabalho educativo que promova a mudança de nosso estilo de vida, a busca do bem, da verdade, da beleza e da comunhão com os outros homens para o bem comum".

Da mesma forma, o Secretário de Estado do Vaticano convidou a colocar a "solidariedade no centro de nossos critérios" para usar "a água de forma racional, sem desperdiçá-la inutilmente" e assim poder "compartilhá-la com quem mais precisa".

Por último, o Cardeal Parolin sublinhou que "para garantir um acesso justo à água, é de vital urgência agir sem demora, para acabar de vez com o seu desperdício, comercialização e contaminação. A colaboração entre os Estados, setor público e privado é necessária, assim como a contribuição das organizações intergovernamentais. Além disso, há uma necessidade urgente de cobertura legal obrigatória e apoio sistemático e eficaz para que a água potável chegue em quantidade e qualidade a todas as zonas do planeta".

"Apressemo-nos, portanto, a dar de beber aos sedentos, a corrigir nossos estilos de vida para não desperdiçar ou poluir, a nos tornarmos protagonistas dessa bondade que levou São Francisco de Assis a descrever a água como uma irmã 'muito humilde, preciosa e casta'", frisou o Purpurado.

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