21 de novembro de 2024 Doar
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Voz de São João Paulo II ainda ressoa 7 anos depois da beatificação, diz postulador

São João Paulo II. | Vatican Media

Por ocasião do sétimo aniversário da canonização de São João Paulo II, realizada em 27 de abril de 2014, o postulador da causa, padre Slawomir Oder, destacou que a voz do Papa polonês continua estimulando as consciências.

A voz de São João Paulo II "ressoa através de seus ensinamentos e da devoção com que o povo o rodeia mostrando-lhe o seu amor", disse o padre Oder acrescentando que "esta voz continua sendo uma voz que estimula nossa consciência e uma voz profética que sempre será contestada por aqueles que compartilham em absoluto a ideia da Igreja e do cristianismo".

O padre considerou o funeral de São João Paulo II "um acontecimento extraordinário, único na história da humanidade. Daquele dia em diante, as peregrinações não pararam de fluir em direção ao túmulo de João Paulo II, pedindo as graças necessárias por sua intercessão", disse.

Sobre o processo de beatificação e canonização de Karol Wojtyla, que durou sete anos, padre Oder descreveu que o Papa Bento XVI lhe deu uma instrução clara: "Trabalhe rápido, mas trabalhe bem!" O postulador disse que no dia 27 de abril de 2014 foi "consciente de que não havia decepcionado as expectativas expressas nessas palavras do Santo Padre".

Em seguida, a respeito da cerimônia de canonização de São João Paulo II e de São João XXIII presidida pelo Papa Francisco, o postulador afirmou que "foi um momento especial, tanto a nível pessoal como eclesial".

O sacerdote polonês contou que também é postulador da causa de beatificação dos pais de São João Paulo II, Karol e Emilia, e destacou que se trata de "um belo exemplo da santidade da família, que é, de certa forma, terreno onde nasce e amadurece a santidade da próxima geração".

Em sua opinião, os pais de São João Paulo II não são os únicos modelos de santidade nesta família, mas também vale a pena refletir sobre a figura do irmão mais velho de Karol, Edmund Wojtyla, que foi um "médico, que morreu aos 26 anos, depois de ter contraído escarlatina, incurável na época, enquanto ajudava um doente".

"A mensagem da sua vida e morte enquadra-se - por assim dizer - no contexto da época da pandemia em que vivemos (...). Sem prejulgar nada, mas olhando também para a vida de Edmund, pode-se pensar que ele é, de certa forma, um exemplo do tipo de heroísmo de que precisamos hoje", concluiu padre Slawomir Oder.

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