12 de dezembro de 2024 Doar
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Papa Francisco: A oração não é uma varinha mágica, é diálogo com Deus

Papa Francisco na audiência geral desta quarta-feira, 26 de maio. | Daniel Ibañez/ACI Prensa

A oração não é uma "varinha mágica" que faz coisas acontecerem, mas "um diálogo com Deus" que supõe a virtude da humildade, disse o papa Francisco hoje, dia 26 de maio, aos fiéis reunidos no pátio de São Dâmaso, no interior do Palácio Apostólico no Vaticano.

O papa falou, em sua catequese desta manhã, da experiência de fazer preces que não são atendidas, uma experiência de todos os católicos. "O não cumprimento pode parecer escandaloso", disse Francisco.

Francisco citou o Catecismo da Igreja Católica, promulgado em 1992 por João Paulo II, e advertiu que "quando rezamos, podemos cair no risco de não sermos nós a servir Deus, mas de pretender que Ele nos sirva".

Em seguida, o Santo Padre destacou a virtude da humildade como a primeira condição para um diálogo de fé com Deus.

"Jesus teve a grande sabedoria de colocar sobre os lábios o "Pai-Nosso", pedindo que se realizasse a vontade do Pai no mundo", disse.

"Há quem pare de orar porque acham que sua oração não está sendo ouvida. Aquele que garantiu que dá coisas boas aos filhos que lhe pedem, por que não responde aos nossos pedidos?".

"Se Deus é Pai, por que não nos ouve? Todos tivemos esta experiência. Quantas vezes pedimos uma graça, um milagre e nada aconteceu. Depois, com o tempo, as coisas se ajustam, mas segundo o modo de Deus, o modo divino, não segundo o que eu queria naquele momento. O tempo de Deus não é o nosso tempo", afirmou.

"Também a oração que Jesus faz ao Pai no Jardim das Oliveiras parece que não foi atendida: o Filho teve de beber até ao fundo o cálice da Paixão. O capítulo final, porém, não foi a sepultura, mas a ressurreição ao terceiro dia", disse.

Em seguida, o Papa recomendou aos fiéis que gravem bem na memória que "o mal nunca é senhor do último dia, mas, do penúltimo".

"A hora em que a noite é mais escura é antes do amanhecer. Aí está, no penúltimo dia, a tentação que o mal nos faz acreditar que o mal venceu: 'Viste? Eu venci. ' O mal é o senhor do penúltimo dia, o último dia é a Ressurreição. Mas o mal nunca é o senhor do último dia, Deus é o senhor do último dia. Porque isso pertence somente a Deus, e é o dia em que se cumprirão todos os anseios humanos de salvação".

"Aprendamos esta paciência humilde de esperar a graça do Senhor, esperar o último dia. Muitas vezes o penúltimo é terrível, porque os sofrimentos humanos são terríveis. Mas o Senhor está ali. E no último dia Ele resolve tudo", concluiu.

Terminando a sua catequese, o papa saudou os fiéis de várias línguas presentes, incluindo um grupo de peregrinos de língua portuguesa:
"Saúdo os fiéis de língua portuguesa, encorajando-vos a viver sempre os vossos dias sob o olhar da nossa Mãe do céu. Ela conforta todos aqueles que estão na provação e mantém aberto o horizonte da esperança. Ao mesmo tempo que vos entrego, vós e as vossas famílias, à sua proteção, sobre todos invoco a Bênção de Deus".

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