REDAÇÃO CENTRAL, Jun 11, 2021 / 16:46 pm
O arcebispo de Abidjan, na Costa do Marfim, cardeal Jean Pierre Kutwa, afirmou que "a ciência sem fé arruína a alma", e pediu à nova ministra da educação e da alfabetização, Mariatou Koné, que integrasse seus conhecimentos científicos com sua fé para buscar "bençãos e graças de Deus".
Na segunda-feira, dia 7 de junho, Mariatou Koné, nomeada ministra em 6 de abril de 2021, fez uma visita de cortesia ao cardeal para receber a sua bênção. Após o encontro, o cardeal Kutwa desejou a Koné as "mais sinceras felicitações pelo cargo que lhe foi atribuído", destacando "as suas qualidades humanas" e afirmou que, "acima de tudo, é necessária a ajuda de Deus".
"Ciência sem fé arruína a alma. Você deve combinar as duas coisas ao mesmo tempo. Você deve pedir as bênçãos e as graças de Deus para poder aproveitar tudo o que Ele colocou nela", afirmou.
O cardeal expressou a sua confiança no bom desempenho da funcionária do serviço público. "Estou convencido disso. Ela vai conseguir. Ela tem a habilidade de fazer isso. Acho que ela está no lugar certo", disse ele.
O cardeal descreveu Koné como uma professora profissional que fez "um trabalho extraordinário" quando chefiou o Ministério da Solidariedade, Coesão Social e Combate à Pobreza. E elogiou os planos para a Assembleia Geral dos professores, afirmando que a nova chefa do gabinete "chegou na hora certa para fazer esse trabalho".
O cardeal também falou da importância da educação e disse que ela é "a espinha dorsal do país". "Se as escolas não formarem bem o nosso povo, teremos um país desvalorizado", afirmou, acrescentando que a educação "oferece muitas oportunidades".
A ministra Koné agradeceu ao cardeal pelas suas orações e seus gestos de alento.
No dia 24 de abril, o primeiro-ministro da Costa do Marfim, Patrick Achi, também fez uma visita ao cardeal Kutwa. Ele pediu a bênção do prelado, acompanhado de outros três ministros. "Aquela audiência que pedimos, e que Sua Eminência, o cardeal Kutwa, gentilmente nos concedeu, em primeiro lugar responde a um princípio institucional de que, quando um primeiro-ministro é nomeado, ele se dirige às autoridades religiosas para receber a bênção para sua missão", disse Achi. Ele afirmou também que os encontros com o líder da Igreja Católica "podem ocorrer regularmente" e pediu a sua colaboração para "manter a paz e liderar o país, de forma que o bem-estar diário, o conforto e a paz sejam proporcionados às pessoas todos os dias".
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