22 de dezembro de 2024 Doar
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Papa reconhece o martírio de 10 religiosas polonesas assassinadas pelo Exército Vermelho

A irmã Paschalina Jahn encabeça o grupo de 10 religiosas polonesas martirizadas. | Vatican Media

O papa Francisco aprovou novos decretos da Congregação para as Causas dos Santos reconhecendo o martírio de 10 religiosas polonesas assassinadas por soldados soviéticos, o milagre do sacerdote jesuíta Johann Philipp Jeningen e as virtudes heróicas do pai da União Europeia, o político francês Robert Schuman.

As 10 religiosas polonesas pertenciam à Congregação das Irmãs de Santa Isabel e sofreram o martírio ao final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando soldados soviéticos do Exército Vermelho ocuparam a Polônia. São elas: Paschalina Jahn, Maria Edelburgis Kubitski, Maria Rosaria Schilling, Maria Adela Schramm, Maria Sabina Thienel, Maria Sapientia Heumann, Maria Adelheidis Töpfer, Maria Melusja Rybka, Maria Felicitas Ellmerer, e Maria Acutina Goldberg.

A nota biográfica da Congregação para as Causas dos Santos afirma que as religiosas "foram assassinadas em lugares diferentes, entre os meses de fevereiro e maio de 1945". Elas se dedicavam ao cuidado dos mais necessitados, sobretudo de doentes e idosos. Foram martirizadas em meio ao "drama vivido pela população dos territórios entre os rios Oder e Nysa, que sofreu violências de todo tipo após a invasão do Exército Vermelho". De modo específico, a violência dos militares contra as religiosas "manifestava seu ódio à fé e aos fiéis da Igreja Católica".

"Algumas religiosas eram jovens quando sofreram o martírio, outras eram mais velhas. Algumas foram estupradas, outras ameaçadas, outras assassinadas quando tentavam defender as suas irmãs".

A nota biográfica da Congregação explica que "os soldados soviéticos estavam doutrinados pela cultura marxista" e que a sua "atitude hostil para com a fé se manifestava também com gestos de profanação. O estupro tornou-se uma arma de humilhação", embora "o estupro de quem vestia o hábito religioso foi particularmente feroz".

"Todas as religiosas eram conscientes de que os soldados estupravam e que corriam perigo. Apesar disso, decidiram ficar ao lado das pessoas que recebiam seus cuidados, dos idosos e doentes que eram incapazes de fugir".

Outros decretos

O papa Francisco também reconheceu o milagre atribuído à intercessão do venerável servo de Deus Johann Philipp Jeningen, sacerdote jesuíta nascido em 5 de janeiro de 1642, em Eichstätt, e falecido em Ellwangen, na Alemanha, em 8 de fevereiro de 1704. O futuro beato foi o promotor da construção do santuário mariano de Schönenberg e se destacou pelo seu compromisso com a evangelização das zonas rurais da Alemanha. Seu estilo de pregação conseguiu atrair pessoas de toda classe social, sem distinção.

Outro decreto assinado pelo papa Francisco reconhece as virtudes heróicas do político francês e pai fundador da União Europeia, o servo de Deus Robert Schuman, fiel leigo, nascido em 29 de junho de 1886 em Clausen, Luxemburgo, e falecido em Scy-Chazelles, na França, no dia 4 de setembro de 1963.

O pontífice assinou também os decretos que reconhecem as virtudes heróicas do servo de Deus Severino Fabriani, sacerdote diocesano, fundador da Congregação das Filhas da Providência para as Mudas. O sacerdote nasceu em 7 de junho de 1792, em Spilamberto, e faleceu em Modena, na Itália, no dia 27 de agosto de 1849.

Também foram reconhecidas as virtudes heróicas da serva de Deus Aniela Godecka-Kostka, fundadora das Pequenas Servas do Coração Imaculado de Maria, nascida em 13 de setembro de 1861, em Korczew nad Wolga, na Rússia, e falecida em Czestochowa, na Polônia, em 13 de outubro de 1937.

A serva de Deus Orsola Donati, religiosa professa da Instituto das Mínimas de Nossa Senhora das Dores, também teve as suas virtudes heróicas reconhecidas. Ela nasceu em 22 de outubro de 1849, em Anzola dell'Emilia, e faleceu em Budrie di San Giovanni in Persiceto, na Itália, no dia 8 de abril de 1935.

Finalmente, foram reconhecidas as virtudes heróicas da serva de Deus Maria Estrela de Jesus, batizada com o nome de Maria Aurelia Iglesias Fidalgo, religiosa professa da Congregação das Religiosas de Maria Imaculada que nasceu no dia 12 de abril de 1899, em Colunga, e faleceu em Granada, na Espanha, em 24 de novembro de 1982.

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