19 de dezembro de 2024 Doar
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Católicos retornam à confissão: “Senti o amor de Jesus se derramando”

Imagem ilustrativa | Unsplash

Três católicos dos EUA que voltaram a se confessar depois de um longo período, por terem se distanciado da fé ou devido ao confinamento pela pandemia da covid-19, narraram a experiência de voltar a sentir o "amor de Jesus derramando-se" graças à confissão.

Para o padre Daniel Gee, da diocese de Arlington, em Virgínia, nos Estados Unidos, todos os católicos necessitam do sacramento da reconciliação e das graças que ele oferece. "Se você quer ser perfeito como Deus Pai é perfeito, você precisa de uma alma perfeitamente limpa. E para manter sua alma limpa, você precisa da graça sacramental da confissão", declarou o padre Gee à EWTN News In Depth, em 25 de junho.

Por longo tempo distanciado da fé, Charles Davidson, professor, voltou a confessar-se após de 25 anos. Ele parou em frente à famosa catedral de Notre Dame, em Paris, e embora intimidado, sentiu o impulso de entrar e se confessar. "Senti que o amor de Jesus se derramava sobre mim. Aquele temor em nenhum momento teve fundamento algum", afirmou.

Agora, "quando eu vou me confessar", disse Charles, "saio e sinto a alegria de ter esse novo começo, essa oportunidade de recomeçar".

A estudante de pós-graduação Krista Keil revelou ter evitado o confessionário durante mais de um ano. "Me sentia muito derrotada. Eu pensava: 'caí tantas vezes'. Escutei aquela voz dizendo: 'que sentido tem eu tentar, se vou cair de novo?'", recordou.

Hoje reconhece a confissão como "um grande lugar de renovação", ao qual pode ir para "encontrar a paz" e "começar de novo". "Inevitavelmente te fará avançar na relação com Cristo", disse Krista.

Teresa Gallagher, católica e mãe de quatro filhos, se esforça para se confessar a cada duas semanas. "Sinto que você é mais consciente sobre onde está no seu caminhar cristão, dos seus fracassos, dos seus pecados", contou.

O padre Gee, pároco da igreja de Santa Rita, em Alexandria, na Virgínia, frisou a importância da sua obrigação de ouvir confissões todos os dias.

O sacerdote disse que "não há motivo para o medo, em absoluto", enfatizando a confidencialidade do que é dito no confessionário.

"Não podemos ver você. E não queremos ver você. Não nos importa quem você é em absoluto. Só queremos perdoar seus pecados", garantiu.

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