22 de dezembro de 2024 Doar
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‘Obviamente’ não aceitamos aborto como direito humano, diz ‘chanceler’ da Santa Sé

O arcebispo Paul Galagher | Daniel Ibáñez CNA

O encarregado da Santa Sé para a relação com os Estados, arcebispo Paul Galagher, disse na quarta-feira dia 7 de julho que a Sé Apostólica rejeita a definição do aborto como direito humano fundamental adotada pelo Parlamento Europeu no dia 24 de junho. Respondendo a uma pergunta da rádio Renascença, da conferência episcopal portuguesa, durante uma visita a Lisboa, Galagher disse: "Obviamente não é difícil supor qual seja a posição da Santa Sé sobre este assunto. Somos contra a ideia de que o aborto venha a ser um direito humano".

Além de definir o aborto parte dos "cuidados de saúde essenciais" o órgão parlamentar da União Europeia definida objeção de consciência de profissionais de saúde que não queiram fazer abortos como "negação de cuidados médicos". Respondendo sobre a ameaça à objeção de consciência, Gallagher disse: "E estamos muito desapontados que as cláusulas de consciência, onde quer que existam, em quaisquer circunstâncias, qualquer que seja a lei, sejam eliminadas. E sabemos que é uma tendência crescente em muitas partes do mundo. Por isso, também estamos desapontados com essa decisão".

Gallagher, que é uma espécie de ministro das Relações Exteriores da Santa Sé, encontrou-se com Augusto Santos Silva, o Ministro dos Negócios Estrangeiros português, durante a sua visita a Portugal, que irá acolher o Dia Mundial da Juventude em 2023.

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