27 de novembro de 2024 Doar
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Organizações pedem que nem Estado nem mercado usurpem direito dos pais na educação

Organizações solidárias expressaram sua adesão ao manifesto do Grupo de Educadores Cristãos Autogestionários que nega que o Estado e o mercado possam limitar a liberdade dos pais e da Igreja Católica  na educação dos filhos direito que consideram ameaçado pelo projeto de reforma educativa do Governo espanhol.

As organizações que se aderem o manifesto são o Movimento Cultural Cristão, o partido política Solidariedade e Autogestão Internacionalista (SAIn) e o Caminho Juvenil Solidário.

Os educadores, que defendem um modelo de educação solidária e a autogestão pedagógica, enfatizaram que o dever "essencial, original e primário, insubstituível e inalienável da educação dos filhos" corresponde aos pais e negaram que "o Estado e o mercado possam usurpar este dever e este direito das famílias".

"Nós nos opusemos à atual reforma educativa e às que virão enquanto não abandonarem as colocações atualmente existentes nas quais o sistema escolar fica a serviço dos interesses políticos e econômicos dos grupos de poder supra-nacionais (principalmente da União Européia), dos governos ou dos titulares privados dos centros", assinala o documento apoiado pelas organizações solidárias.

Do mesmo modo, os educadores defenderam "o direito de todos os homens a uma educação solidária", explicando que "todo ensino deve ser solidário, também o ensino religioso".

"Isto quer dizer que é grosseiramente desumano que a alternativa à aula de religião (que é voluntária) seja o ‘parchís' (jogo de tabueiro); ou impor uma ‘educação para a cidadania’ obrigatória para todos (PSOE) que deve ser o mesmo que foi a "formação do espírito nacional" com Franco", assinalaram os educadores cristãos, precisando que "não devem gerar-se problemas à solidariedade com sectarismos anti-religiosos tal e como está fazendo Zapatero".

Depois de defender o direito dos pais de decidir livremente o "Centro onde educar seus filhos conforme a suas convicções", os educadores reconheceram o da Igreja Católica "a estabelecer e dirigir livremente escolas de qualquer ordem e grau assim como a que tutele o ensino da religião católica nos centros não promovidos por ela, sempre que o peça o Comunidade de pais".

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