22 de dezembro de 2024 Doar
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Marine com bebê no colo no Afeganistão deixa lição cristã, diz padre

A foto de um fuzileiro naval dos Estados Unidos no Afeganistão acolhendo um pequeno bebê em seus braços deixa uma profunda lição cristã, disse o sacerdote espanhol Juan Manuel Góngora, que tem mais de 37 mil seguidores em sua "paróquia" no Twitter. "Deus se esconde nas coisas simples, em contraposição ao poder deste mundo, com suas grandes manifestações de influência e majestade forçada", disse o padre à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI.

"Nesta imagem podemos contemplar como Deus está no sorriso de um homem justo, cumprindo seu dever, e na de uma criatura indefesa e confortada em seus braços. Nesta ocasião, não irão a caminho do Egito, mas escapam da mesma barbárie", afirmou.

Através da sua conta oficial no Twitter, o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (Marines) compartilhou, em 20 de agosto, a foto de um de seus integrantes no Afeganistão carregando um bebê no colo e dando um grande sorriso.

"Um marine designado à 24ª MEU (24ª Unidade Expedicionária dos Marine) conforta um bebê durante uma evacuação no #HKIA (Aeroporto Internacional Hamid Karzai), em Cabul", informou o tuíte.

"Servidores americanos e parceiros da coalizão estão ajudando o Departamento de Estado com uma operação de evacuação de não-combatentes no Afeganistão", disse o Corpo de Fuzileiros Navais.

Nos últimos dias, entre as emocionantes cenas de afegãos tentando escapar de seu país depois que os talibãs retomaram o poder em 15 de agosto, muitos pais entregavam seus filhos aos militares americanos, na confiança de que as crianças escapem assim do terror dos extremistas muçulmanos.

Os talibãs retomaram o poder no Afeganistão em 15 de agosto, após uma ofensiva contra as forças governamentais que durou apenas três meses.

Depois de tomar a capital, Cabul, os talibãs renomearam o país como "Emirado Islâmico do Afeganistão".

Na década de 90, o grupo extremista teve plenos poderes no Afeganistão e impôs fortes proibições culturais e religiosas, restringindo o acesso das mulheres ao trabalho e obrigando-as a usar burkas, vestuário que, na melhor das hipóteses, permitem ver somente os olhos das mulheres.

Segundo a Pontifícia Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), no regime talibã, todos aqueles "que não abraçam as opiniões islamistas extremas dos talibãs estão em perigo".

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