21 de novembro de 2024 Doar
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Conferência Episcopal relata 95 ataques a igrejas nos EUA desde maio de 2020

A porta da Catedral Católica Caldeia de São Pedro em El Cajon, na Califórnia.

Pelo menos 95 incidentes de vandalismo contra igrejas católicas foram relatados nos Estados Unidos desde maio de 2020, segundo relatório do Comitê de Liberdade Religiosa da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB). Os incidentes incluem incêndio criminoso, destruição de estátuas e pichações com suásticas e linguagem anticatólica em edifícios de igrejas e lápides.

"Sejam aqueles que cometeram esses atos pessoas com problemas clamando por ajuda ou pessoas com ódio que buscavam intimidar, os ataques são sinais de uma sociedade que precisa de cura", disse dom Thomas Wenski, arcebispo de Miami e presidente do Comitê de Liberdade Religiosa da USCCB, junto com o arcebispo Paul Coakley, Presidente do Comitê de Justiça Nacional e Desenvolvimento Humano da USCCB

"Nos incidentes em que as ações humanas são claras, os motivos ainda não são. Enquanto nos esforçamos para compreender a destruição desses símbolos sagrados de amor generoso e devoção, rezamos por qualquer um que a tenha causado e permanecemos vigilantes contra mais destruição", escreveram os bispos em um comunicado.

O último incidente incluído no relatório ocorreu em 5 de setembro. Os vândalos picharam uma porta e duas placas em uma igreja católica em Louisville, Colorado, cerca de 20 milhas a noroeste de Denver.

Os incidentes ocorreram em 29 estados. O relatório fez referência a 12 incidentes na Califórnia desde maio de 2020, incluindo a destruição e remoção de uma estátua de São Junípero Serra em outubro de 2020 e um incêndio criminoso em julho do mesmo ano que destruiu partes de uma igreja missionária de 249 anos em San Gabriel.

O relatório também citou 14 incidentes em Nova York, incluindo pichações anticatólicas e contrárias a polícia no exterior da Catedral de São Patrício, em janeiro.

Em alguns casos, as dioceses pediram maior segurança após os ataques.

A diocese de Brooklyn solicitou um aumento da presença policial em maio, após dois incidentes de vandalismo em propriedades da igreja em três dias. Uma estátua representando a Santíssima Mãe segurando o Menino Jesus foi encontrada vandalizada do lado de fora dos escritórios administrativos diocesanos, com Cristo decapitado. Também foi encontrado um crucifixo derrubado do lado de fora fora de uma paróquia, junto com uma bandeira americana fora da reitoria queimada. Ambos os incidentes foram investigados como possíveis crimes de ódio.

"Definitivamente estamos preocupados que haja um padrão de crimes de ódio contra os católicos", disse monsenhor Anthony Hernández, moderador da cúria da diocese, em um comunicado após os ataques.

"Nossa nação se encontra em uma hora extraordinária de conflito cultural", escreveram os arcebispos Wenski e Coakley. "O caminho a seguir deve ser por meio da compaixão e da compreensão praticadas e ensinadas por Jesus e sua Santa Mãe. Contemplemos, em vez de destruir, imagens desses exemplos do amor de Deus. Seguindo o exemplo de Nosso Senhor, respondemos à confusão com compreensão e ao ódio com amor", afirmaram.

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