5 de dezembro de 2024 Doar
Um serviço da EWTN News

Em um dia como hoje, festa de são Mateus, papa Francisco descobriu sua vocação sacerdotal

Há 70 anos, em uma data como esta, festa do apóstolo são Mateus, o papa Francisco descobriu seu chamado à vida sacerdotal, acontecimento cujos detalhes ele mesmo contou durante a Vigília de Pentecostes em 2013.

Participaram daquela Vigília alguns representantes de diversos movimentos e associações eclesiais que tiveram um diálogo com o papa. Entre eles, uma jovem perguntou a Francisco: “Como alcançou na sua vida a certeza da fé?”.

Francisco explicou que um dia “muito importante” em sua vida foi o dia 21 de setembro de 1953, era o dia do estudante na Argentina, o qual coincide com o dia da primavera, que se celebra com uma grande festa.

“Antes de ir à festa passei em frente à paróquia que eu frequentava e encontrei um sacerdote que eu não conhecia e senti a necessidade de me confessar, e esta foi para mim uma experiência de encontro, encontrei alguém que me esperava”.

“Não sei o que aconteceu, não lembro, não sei por que esse sacerdote estava ali ou por que senti esta necessidade de me confessar, mas a verdade é que alguém me esperava, estava me esperando desde muito tempo e depois da confissão senti que algo havia mudado”.

“Eu não era o mesmo, havia sentido uma voz, um chamado. Fiquei convencido de que tinha que ser sacerdote, e esta experiência na fé é importante”, contou.

Mais tarde, como recordação deste acontecimento, ao ser nomeado bispo, Bergoglio escolheu como lema uma expressão de são Beda, que faz referência ao chamado de são Mateus, cuja festa é celebrada justamente no dia 21 de setembro: “miserando atque eligendo” (Olhou-o com misericórdia e o escolheu).

Atualmente, o papa Francisco conserva esta frase em seu escudo pontifício. Do mesmo modo, sempre recomenda aos fiéis lerem o Evangelho de Mateus e, de maneira especial, o capítulo 25 das obras de misericórdia.

Em 2015, na missa celebrada em Holguín, Cuba, na festa de são Mateus, o papa Francisco destacou que quando o Senhor passou perto do evangelista “parou, não passou ao largo acelerando o passo, olhou-o sem pressa, olhou-o com calma. Olhou-o com olhos de misericórdia; olhou-o como ninguém o fizera antes. E aquele olhar abriu o seu coração, fê-lo livre, curou-o, deu-lhe uma esperança, uma nova vida”.

“Mesmo quando não ousamos levantar os olhos para o Senhor, o primeiro a olhar-nos é sempre Ele. É a nossa história pessoal; tal como muitos outros, cada um de nós pode dizer: eu também sou um pecador, sobre quem Jesus pousou o seu olhar”.

Neste sentido, exortou os fiéis a se deixarem olhar por Jesus. “Deixemo-nos olhar pelo Senhor na oração, na Eucaristia, na Confissão, nos nossos irmãos, especialmente naqueles que se sentem postos de lado, que se sentem mais sozinhos. E aprendamos a olhar como Ele nos olha”.

As melhores notícias católicas - direto na sua caixa de entrada

Inscreva-se para receber nosso boletim informativo gratuito ACI Digital.

Suscribirme al boletín

Nossa missão é a verdade. Junte-se a nós!

Sua doação mensal ajudará nossa equipe a continuar relatando a verdade, com justiça, integridade e fidelidade a Jesus Cristo e sua Igreja.

Doar