22 de dezembro de 2024 Doar
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Uma a cada quatro gestações terminou em aborto em 2020 na Espanha

Vídeo da campanha "Ajudar não é um delito", no canal de YouTube do Fórum Espanhol da Família.

O Ministério da Saúde, Consumo e Bem-Estar Social publicou dados oficiais sobre os abortos na Espanha em 2020. No total, foram feitos mais de 88,2 abortos no ano passado. Isso significa que, em 2020, a cada quatro gestações na Espanha, uma terminou em aborto.

Ignacio García-Juliá, presidente do Fórum Espanhol da Família, afirmou que, "no mesmo período, a natalidade desmoronou na Espanha até atingir os níveis de 1941, quando a população em nosso país era praticamente a metade do que é agora, ou seja, 26 milhões de habitantes, frente aos 47 milhões de habitantes de 2020".

"Estes dados mostram que uma de cada quatro mães grávidas na Espanha são conduzidas ao drama do aborto, piorando ainda mais a situação de 2019, quando uma a cada cinco gestações chegaram a terminar em aborto", disse o presidente do Fórum da Família.

Segundo os dados do ministério, 91% dos abortos foram "a pedido da mulher". Apenas 9% foi motivado por alguma das três causais que serviram para a descriminalização do aborto na primeira lei sobre a matéria: risco de vida para a mulher, anomalias graves no bebê e doença extremamente grave e incurável.

García-Juliá disse que isso "evidencia novamente que esta tragédia é principalmente de índole cultural, não sanitária".

O Fórum da Família considerou que a informação foi divulgada "durante o assédio do governo às organizações que ajudam às mães em situação de vulnerabilidade mediante a polêmica reforma do Código Penal levada a cabo pelo Grupo Parlamentar Socialista para perseguir de maneira específica as organizações pró-vida".

"O governo blinda um negócio privado, o do aborto, ajoelhando-se para o oligopólio abortista e deixando de lado as mulheres que sofrem. Isso é confirmado pelos dados do Ministério da Saúde, que mostram que 85% dos abortos praticados na Espanha são realizados em empresas privadas", disse García-Juliá.

"Subiu para 242 por dia o número de mães que foram empurradas ao drama do aborto sem sequer contar com uma mão estendida, sem recursos nem alternativas dadas por parte de um governo que se autodenomina feminista, num país onde 75% das mulheres gostariam de ter dois ou mais filhos, enquanto a taxa de fecundidade é de 1,18 filhos por mulher", disse García-Juliá.

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