22 de dezembro de 2024 Doar
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14 crianças resgatadas do aborto são batizadas

O bispo de Alcalá de Henares, Espanha, dom Juan Antonio Reig Pla, batizou 14 crianças que foram resgatadas quando suas mães estavam indo fazer um aborto, no mês passado.

Membros da Associação Resgatadores João Paulo II relembram as histórias de alguns desses pequeninos e de suas mães, que preferiram dizer sim à vida apesar das dificuldades.

Como Marta. Sua filha acaba de fazer 10 meses e é seu terceiro filho.

Ela soube que estava grávida durante a pandemia e as pessoas ao seu redor não hesitaram em aconselhá-la a fazer um aborto. Mas ela confundiu o telefone e ligou para os resgatadores. Depois de muitas horas de conversas e muitas dúvidas, finalmente encontrou-se com uma pessoa da associação e começou a chorar.

A culpa de ter pensado em abortar não a deixava viver em paz. Na noite do batizado não parou de escrever mensagens sobre como estava feliz.

Outro caso foi o da quinta filha de Ana. Decidiu abortar quando estava com 5 meses de gravidez. É uma mulher difícil com muitos problemas. Ana levou anos para decidir batizar sua filha. Com paciência, pouco a pouco, Deus começou a entrar em sua vida. Agora ela parece serena, sabe que terá sempre "o de lá de cima" para aconselhá-la e aprendeu a consultar a Ele antes de tomar uma decisão.

Mariana conheceu um dos resgatadores de João Paulo II, perto do centro de aborto El Bosque, quando ia fazer um aborto. O resgatador falou com ela 10 minutos e, finalmente, decidiu não entrar na clínica.

Quando seu parceiro descobriu que ela não tinha feito o aborto, pegou tudo e a abandonou. Ela ficou sozinha. Sua irmã não queria saber dela. Não tinha trabalho. Não tinha nada, nem ninguém. Só tinha os resgatadores de São João Paulo II.

Mariana teve uma gravidez muito complicada. No posto de saúde não queriam atendê-la, o seguro social só ia lhe dar cobertura se abortasse.

Por isso, os resgatadores decidiram colocar um Anjo da Guarda para Ana. Ela precisava de muita ajuda.

Finalmente nasceu Pablo Santiago. Colocou no bebê o nome do resgatador que salvou o seu filho.

Um dia, com um dos resgatadores, Mariana foi ao santuário de Schoenstatt, onde estavam celebrando uma primeira comunhão. Lá, aprendeu a rezar e quando anoiteceu decidiu que queria se batizar e que também queria batizar o seu filho.

Agora Marina tem um bom trabalho e a sua vida mudou tanto que ela costuma contá-la para todo o mundo.

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