16 de dezembro de 2024 Doar
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Padre desafia e orienta pais a resistir ao lobby LGBT em história de Super-Homem homossexual

O S do Super-Homem | Flickr de Gareth Simpson (CC BY 2.0)

A editora de quadrinhos dos EUA DC Comics anunciou esta semana que seu personagem Super-Homem terá um relacionamento amoroso com outro homem. A história em quadrinhos que será lançada no dia 9 de novembro mostrará Jon Kent, de 17 anos, que filho é filho de Clark Kent, nome na terra de Kal-El, o Super-Homem original.

 "A ideia de substituir Clark Kent por outro salvador branco heterossexual nos parecia perder uma oportunidade ", disse Tom Taylor, autor da série Superman: Son of Kal-El (Super-Homem, filho de Kal El), em entrevista ao jornal The New York Times. "Eu sempre disse que todo mundo precisa de heróis e que merecem se reconhecer em seus heróis", disse Taylor. "Para muitas pessoas, que o super-herói mais forte dos quadrinhos saia do armário é incrivelmente poderoso".

Frei Nelson Medina, padre e doutor em Teologia Fundamental que tem enorme presença nas redes sociais, disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que, em situações como essas, que os pais podem reagir de duas maneiras. "Muitos farão uma ação cômoda e irresponsável. Essa atitude cômoda costuma se apresentar como uma resignação diante do curso dos acontecimentos: 'hoje em dia é assim'". A segunda opção é os pais reconhecerem "que seus filhos são valiosos demais para simplesmente entregá-los como base para a experimentação psicossocial e a manipulação desses interesses transnacionais".

Para Medina "é positivo que as diferentes posturas estejam sendo definidas na batalha cultural em que nos encontramos, uma batalha que tem ao centro e como terreno ou destinatários o coração e a mente das crianças".

"A decisão da DC Comics de introduzir a agenda LGBT nos quadrinhos torna as coisas mais claras", disse o padre. "Trata-se de modelar o coração das crianças para que se arrisquem a vivenciar diferentes sensações sexuais ou para que tomem uma postura de permissividade sob o nome de mente aberta, em relação à orientação sexual".

Para ele, "é evidente, então, que a escolha de um personagem como o Superman, sem dúvida um dos mais bem-sucedidos de todos os tempos, quer ter um impacto imenso nas crianças, conquistando-as desde cedo de uma vez por todas".

O padre colombiano diz que não é a primeira aliança da Disney com o lobby LGBT: "há vários anos a empresa Disney vem apresentando personagens que são ambíguos em sua sexualidade ou que são abertamente homossexuais, seja como mulheres ou como homens".

Diante dessa situação, Frei Medina lança um desafio aos pais que se basei em três atitudes:

1.- Saber que são diferentes

"É óbvio que famílias que têm pais conscientes do que está acontecendo não podem acompanhar o rumo do entretenimento das demais famílias", ressaltou o padre.

"Se para muitas famílias é uma espécie de obrigação ir à Disneylândia, essas famílias conscientes do valor de seus filhos saberão que eles têm que ser diferentes", acrescentou.

Esse é "o primeiro ponto: Saber que são diferentes, que não têm que repetir o que as outras famílias fazem, que não têm que ver os mesmos filmes ou os mesmos programas, nem brincar com os mesmos brinquedos. São famílias que terão que ousar ser diferentes".

2.- Ter uma comunicação mais intensa com os filhos

Essas famílias "terão que falar, ter um nível de comunicação mais alto e mais frequente com seus filhos do que é usual hoje".

"Para muitos pais, tem sido muito conveniente conectar seus filhos a uma tela de televisão ou a um serviço de streaming para mantê-los calmos e distraídos", lamentou.

Assim, "devemos substituir as horas de streaming por outro tipo de comunicação que inclua outras formas de entretenimento e também o diálogo frequente", entre outras coisas "para explicar às crianças porque eles não têm que fazer o que as outras crianças fazem".

3.- Associar-se a outros pais

"Esses pais responsáveis ​​buscarão fazer parceria com outros pais, talvez de forma virtual com fóruns ou grupos ou sites, para aprender estratégias uns com os outros e também para facilitar a formação social de seus filhos porque é evidente que não podem nem devem ficar isolados", disse frei Nelson à ACI Prensa.

Então "as três sugestões são: arrisquem-se a ser diferentes, tenham uma comunicação mais intensa com seus filhos e associem-se".

Por fim, o padre colombiano destacou que "estes três pontos terão valor se os pais se alimentarem do amor mútuo, mas sobretudo do amor de Deus e do amor a Deus, que se realiza em primeiro lugar na oração".

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