23 de dezembro de 2024 Doar
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Vaticano começa a aplicar terceira dose da vacina contra covid-19

Basílica de São Pedro no Vaticano | Alexey Gotovskiy (ACI Prensa)

O Vaticano começou a aplicar a terceira dose da vacina contra o coronavírus. O diretor da sala de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, afirmou em 27 de outubro que "na segunda quinzena de outubro, a Direção de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano começou a administrar a terceira dose da vacina contra a Covid-19, dando prioridade aos maiores de 60 anos e às pessoas com fragilidades".

A Santa Sé não disse se o papa Francisco e o papa Emérito Bento XVI tomaram a terceira dose da vacina contra o coronavírus.

O Estado da Cidade do Vaticano iniciou sua campanha de vacinação contra o coronavírus em 13 de janeiro de 2021. As vacinas foram aplicadas no átrio da aula Paulo VI aos funcionários da Santa Sé, aos jornalistas que acompanharam o papa na viagem ao Iraque e aos moradores de rua atendidos pelo Esmolaria Apostólica.

A campanha de vacinação atendeu principalmente 800 cidadãos do Vaticano e os quase 4 mil funcionários da Santa Sé, bem como pessoas necessitadas.

Como explicou o chefe do serviço de saúde da cidade do Vaticano, doutor Andrea Arcangeli, no início da campanha de vacinação, a vacina escolhida foi "a fabricada pela empresa farmacêutica Pfizer, a primeira a ser introduzida no uso clínico, que se mostrou 95% eficaz".

Em sua mensagem de Natal em 25 de dezembro de 2020, o papa Francisco pediu a "todos os responsáveis ​​pelos Estados, empresas, organismos internacionais que promovam a colaboração e não a competição e busquem uma solução para todos, vacinas para todos, especialmente para os mais vulneráveis ​​e necessitados em todas as regiões do planeta. Em primeiro lugar, os mais vulneráveis ​​e necessitados".

A Congregação para a Doutrina da Fé (CDF) publicou no dia 21 de dezembro de 2020 uma nota sobre "a moralidade do uso de algumas vacinas contra COVID-19".

Todas as vacinas contra o coronavírus foram produzidas ou testadas usando células de uma linhagem originada de bebês abortados nos anos 1970. Como os abortos foram feitos há muito tempo e não com o fim específico de produzir células para pesquisa médica e fabricação de medicamentos, a CDF considerou que a colaboração com o mal é remota e, portanto, não é imoral tomar as vacinas. A congregação da Santa Sé definiu que a vacinação não pode ser obrigatória.

A CDF também pediu tanto às empresas farmacêuticas como às agências governamentais de saúde para "produzir, aprovar, distribuir e oferecer vacinas eticamente aceitáveis que não criem problemas de consciência, nem aos profissionais de saúde, nem aos próprios vacinados".

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